Kendô
Conhecido como a arte marcial dos samurais, o kendô foi mais difundido a partir do século 16. Porém, tanto o judô como o aikidô, e também outras manifestações artísticas como o ikebana (kadô), caligrafia (shodô) e a cerimônia do chá (sadô) se pautam do mesmo princípio. Todos levam o termo “dô”, que significa “caminho”. É o caminho da perfeição, na verdade inatingível. Ao contrário de outras práticas esportivas, o kendô, o judô e o aikidô, não têm como princípio a conquista da vitória. Essas modalidades esportivas visam o aperfeiçoamento, não somente esportivo, mas principalmente, o aperfeiçoamento como ser humano. Daí serem um “caminho”, um meio, e não o fim.
Por este motivo, o respeito ao adversário, ao mestre e ao local onde se pratica o esporte é muito valorizado. Há em todas elas profundas regras de comportamento, como o cumprimento ao adversário no início e no final de cada partida, agradecendo ao oponente independente do resultado.
Kendô é uma espécie de esgrima. Seus lutadores utilizam uma espada de bambu e são protegidos por uma armadura pesada. Os oponentes procuram esquivar-se dos golpes do adversário e procuram atingir com o bastão os três alvos: a cabeça, o braço e a lateral do tórax.