set 112018
 

Projeto será realizado no Pavilhão Japonês, no Parque do Ibirapuera, de 7 a 23 de setembro

O Pavilhão Japonês do Parque do Ibirapuera recebe, de 7 a 23 de setembro, o projeto Kyojitsu-Hiniku: Between the Skin and the Flesh of Japan — Sob a Pele – Sobre a Carne do Japão. De 7 a 23 de setembro, serão realizados uma exposição coletiva e vários eventos públicos, com a curadoria de Naoko Mabon, com a cooperação da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (BUNKYO) e apoio da Fundação Japão em São Paulo e Consulado Geral do Japão em São Paulo.

O evento, que faz parte dos eventos em comemoração aos 110 Anos da Imigração Japonesa no Brasil, coincide com a 33a Bienal de São Paulo, que também acontece no Parque do Ibirapuera.

Para a exposição, foram convidados cinco artistas a tratar de maneira poética, física ou conceitual questões de identidade nacional, social ou individual do Japão, da imigração ou de elementos que reflitam a memória ou experiência dos imigrantes.

Faz parte da programação evento com o artista Satoshi Hashimoto, performances de dança de Danilo Silveira e Beatriz Sano, conversa com os artistas Takanori Suga, Juliana Kase e performance sonora-visual de Rodrigo Amor Experimental e Evandro Nicolau.

O título do projeto, ‘Kyojitsu-Hiniku’, se refere à teoria artística de Monzaemon Chikamatsu (1653-1725), apresentada em seu primeiro ensaio sobre Joruri, a arte tradicional japonesa de bonecos.

O projeto apresentará diversas interpretações e entendimentos a respeito da história e da complexidade da imigração Japonesa no Brasil, representando uma oportunidade para refletir de forma muito mais abrangente, abrindo discussões amplas para além de origens, línguas e culturas específicas.

Mais informações sobre o projeto e sua programação estão disponíveis no site

https://kyojitsu-hiniku.tumblr.com/.

 

PROGRAMAÇÃO

(agenda de eventos: goo.gl/sGd9cH):
 09/09, domingo, às 15h: Evento com: Satoshi Hashimoto
 15/09, sábado, às 14h: Performance de dança: Danilo Silveira
 15/09, sábado, das 15h às 17h: Conversa com a artista Juliana Kase
 22/09, sábado, às 14h: Performance de dança: Beatriz Sano
 22/09, sábado, das 15h às 17h: Conversa com artista: Takanori Suga
 23/09, domingo, às 16h: Performance de sonora-visual: Rodrigo Amor Experimental e Evandro Nicolau

ARTISTAS

Juliana Kase –  Nascida em Curitiba, em 1980, Juliana atualmente vive e trabalha em São Paulo. Uma artista contemporânea nipo-brasileira, cuja prática artística abrange diversas linguagens da imagem bidimensional em relação ao contexto em que se insere – desde instalações em relação à arquitetura, até clichês usados de imprensa em relação ao contexto social-histórico-político ou, ainda, dirigindo um documentário sobre a obra poética do Editor Massao Ohno – sempre prestando atenção a função que a imagem e a arte desempenham. Sua exposição individual mais recente, Clichês (São Paulo, 2017), incluía uma instalação de um mapa alternativo da América Latina, em que os visitantes eram convidados a imprimir os nomes das línguas indígenas que compunham o Mapa. Para este projeto, Kase, que retornou recentemente de sua primeira visita ao Japão para pesquisar sobre o conceito de imagem no teatro Nô e outras artes japonesas, criará um novo trabalho em vídeo-projeção dialogando com o Pavilhão Japonês. Com base em entrevistas e encontros presenciais, seu novo filme explora nossas memórias pessoais e sociais e como esses elementos se sobrepõem ou produzem lacunas, além do tempo, da cultura e da localização. Para dar uma dimensão material à pesquisa, dois artistas de São Paulo – Danilo da Silveira e Beatriz Sano – serão convidados para a apresentação de dança durante a exposição em diálogo com o filme de Kase. Mais sobre a artista em http://galeriapilar.com/en/artistas/juliana-kase/

Danilo Silveira – Bailarino, natural da cidade de Araçoiaba da Serra, interior de São Paulo, é doutorando em Artes Cênicas pela USP e Bacharel em Dança pela Universidade Estadual do Paraná. Estudou dança na Universidad Mayor, em Santiago, no Chile. Criou o solo de dança Garoa, aprovado pelo Edital Proac 2014. Atualmente integra o coletivo Olho D’Água: Proposições Artísticas, do qual é propositor do projeto Paisagens Invisíveis, aprovado pelo Edital Proac 2017.

Beatriz Sano – Coreógrafa, dançarina e professora, graduou-se em dança pela Unicamp e faz parte da Key Zetta & Cia desde 2009. Em 2015, ganhou o prêmio Denilton Gomes de bailarina revelação pelo espetáculo SIM da cia. Em 2013, foi contemplada pela bolsa Rumos Itaú Cultural, na carteira de residência artística. Em 2016, foi ao Japão aprofundar a técnica de seitai-ho e teatro noh, que pratica no Brasil desde 2011 com Toshi Tanaka.

Takanori Suga – Nasceu em Nagasaki, em 1985, e atualmente vive e trabalha em Chiba. A prática artística de Takanori Suga se refere com frequência ao graffiti, uma forma de street art, na qual a existência humana é evidenciada pela inscrição de uma assinatura própria ou uma imagem simbólica que a representa. Para este projeto, Suga visitará São Paulo para criar um novo trabalho público em local específico de sua série Dripping Project, que será uma resposta artística direta à construção singular do Pavilhão Japonês. A série Dripping Project é conhecida por sua intervenção marcante e expressiva em nossa paisagem cotidiana através da instalação de imagens de gotejamentos de tinta brancos gigantes em frente a arquiteturas históricas e construções, como por exemplo, a antiga Casa Oficial de Kyoto; a antiga escola de ensino fundamental em Kagoshima; um parque em Asakusa, com a icônica torre Skytree de Tokyo ao fundo; o histórico portão de entrada da cidade Kakeo Onsen em Saga; entre outros. A imagem do gotejamento branco pode nos lembrar uma cachoeira, que é tradicionalmente um motivo frequente nas artes e ofícios japoneses ou mesmo nos lembrar do início energético da vida primitiva. A cor branca é escolhida para representar a ideia oriental do ‘intervalo’ ou ‘MA’ (espaço ou relação entre as coisas). Assim, esta série almeja evocar a paisagem e construir um ambiente que vemos diariamente de um ponto de vista ou contexto totalmente diferente ao inserir ‘o intervalo como caos’ ou ‘MA como um espaço e tempo brancos’ na arquitetura ou paisagem organizada.

Detanico Lain – A dupla é formada por Angela Detanico, nascida em Caxias do Sul, em 1974, e Rafael Lain, também de Caxias do Sul, em 1973. Atualmente, vivem e trabalham em Paris, na França. No centro de seus interesses artísticos está a visualização do conceito de linguagem ou de objeto. Sua abordagem estabelece um diálogo com a Poesia Concreta, que surgiu nos anos 1960 e se desenvolveu desde então espontaneamente pelo mundo. Detanico Lain participou de uma residência artística por seis meses em Villa Kujoyama, administrado pelo Instituto francês do Japão, em Quioto, investigando o trabalho de Katsue Kitazono (1902-78), um poeta e crítico japonês que introduziu a Poesia Concreta no Japão e desenvolveu ‘Plastic Poetry’ (Poesia Plástica) como resposta ao movimento. ONDA é uma peça escultural, feita de sal e instalada no chão. A forma de onda é baseada na tabela de linguagem visual que os artistas desenvolveram, traduzindo cada letra do alfabeto em uma forma de onda. Esta peça se torna uma representação particularmente poética e bela se pensarmos sobre a história e memória dos imigrantes japoneses que atravessaram inúmeras ondas entre os dois países por anos e gerações. Mais sobre a dupla em http://detanicolain.com/

Satoshi Hashimoto – Nascido em Tóquio, 1977, local onde vive e trabalha ainda hoje. Criou muitas obras em que envolve os visitantes, questionando-os sobre o seu papel na experiência de apreciação artística, em forma de performances, ações e instruções visando a indução de suas próprias reações. Para este projeto, Hashimoto criará uma instalação site-specific dedicada ao Pavilhão Japonês. A instalação será baseada em trabalhos recentes, como Untitled (Rio / Tokyo), que leva sua referência de Untitled (Perfect Lovers), de Felix Gonzalez-Torres, consistindo de dois relógios procedendo exatamente na mesma velocidade. Hashimoto dá ao trabalho um segundo título, Untitled (Rio /Tokyo). O Japão e o Brasil estão em lados exatamente opostos da Terra, assim os ponteiros do relógio apontam para os mesmos números, mas na verdade representam tempos opostos do dia. Esta peça levou-o a perceber que as bandeiras dos dois países também correspondem dessa maneira. A bandeira japonesa tem um círculo vermelho no centro representando o sol, enquanto a bandeira brasileira apresenta o céu noturno. Quando as duas bandeiras são sobrepostas no mesmo tamanho, o círculo do céu noturno cobre o sol vermelho, formando assim um eclipse total. Hashimoto também conduzirá um evento durante o período da exposição em que abordará e questionará os papéis dos ‘jogadores na exposição com a participação dos visitantes.

Hikaru Fujii – Nasceu em Tokyo, em 1976, onde vive e trabalha atualmente. É conhecido por seu trabalho que lida com material de arquivo com foco nas linguagens do vídeo e filme para apresentar reinterpretações de eventos sociais, história, memória e relacionamentos, assim como uma nova esperança para o futuro. Sua produção abrange não apenas instalações e vídeo, mas também workshops, documentários e escrita e direção para teatro e cinema. Playing Japanese é uma instalação de vídeo, desenvolvida a partir de material colhido durante um workshop. O artista convidou membros do público para “performar” o que significaria ser japonês, como entendemos e identificamos “a singularidade dos Japoneses”, explorando identidades e construções sociais, assim como problemas políticos com a cultura japonesa. O workshop foi uma recriação de eventos ocorridos 100 anos atrás – na época da Exposição Industrial Nacional de Osaka, de 1903. Esta peça recebeu o Grande Prêmio no prestigioso Nissan Art Award em 2017.

 

Pavilhão Japonês – O Pavilhão Japonês está localizado no Parque Ibirapuera, no coração da cidade de São Paulo. Foi construído conjuntamente pelo governo Japonês e pela comunidade nipo-brasileira e foi doado à cidade de São Paulo em 1954, em comemoração ao aniversário de 400 anos da cidade. Foi projetado pelo famoso arquiteto japonês Sutemi Horiguchi (1895-1984), conhecido por seu anseio em encontrar uma forma harmoniosa entre a arquitetura tradicional japonesa em madeira e a arquitetura moderna ocidental. Toda a madeira utilizada na construção foi enviado do Japão e montado no local, utilizando-se uma técnica tradicional que dispensa pregos. O estilo Shoin também pode ser notado em sua estrutura, acredita-se que inspirada na Vila Imperial de Katsura, de Quioto. O edifício principal possui uma sala de exposições com arte e arte popular japonesa e uma sala de chá. Perto do Pavilhão há um jardim em estilo japonês repleto de plantas, árvores ornamentais e uma rocha vulcânica trazida do Japão. Há também um lago cheio de carpas, que podem ser alimentadas pelos visitantes.

Kyojitsu-Hiniku: Between the Skin and the Flesh of Japan — Sob a Pele – Sobre a Carne do Japão

CURADORIA: Naoko Mabon (Curadora japonesa independente, vive na Escócia)
COOPERAÇÃO: Comissão Comemorativa dos 110 Anos de Imigração no Brasil – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (BUNKYO)
COLABORAÇÃO: Evandro Nicolau e Rodrigo Munhoz
APOIO: Consulado Geral do Japão em São Paulo e Fundação Japão em São Paulo

Kyojitsu-Hiniku: Between the Skin and the Flesh of Japan — Sob a Pele – Sobre a Carne do Japão

Datas: de sexta-feira, 7 de setembro, a domingo, 23 de setembro de 2018
Local: Pavilhão Japonês, Parque Ibirapuera – Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 3 e 10, s/n – Parque Ibirapuera, São Paulo
Horário de funcionamento: 10h às 12h, 13h às 17h, às quartas, sextas, sábados e domingos
Ingressos: R$ 10 | Estudantes e maiores de 60 anos: R$ 5 reais | 65 anos e mais: grátis
Mais informações: info@wagonart.org

ago 022017
 

No dia 06 de Agosto de 2017 será realizado o Quarto Festival de Cerâmica no Casarão do Chá, onde mais de 40 ceramistas estarão expondo e comercializando suas peças (mais de 2.000 peças).

Além da demonstração de queima de Raku como no ano passado, a novidade será a oficina de Raku na qual os visitantes poderão participar. A oficina consiste em pintar uma peça semi-queimada que irá ao forno durante o evento. É interessante acompanhar a abertura da queima onde as peças são retiradas incandescentes, a partir das 14hs.  Os participantes levarão suas peças queimadas (oficina com inscrição antecipada – Valor R$20,00).

Artesãos de diferentes ramos da tradicional Feira de Artes da Praça Benedito Calixto de Pinheiros, SP, estarão com a venda de trabalhos manuais de qualidade.

Crédito das fotos: Ernesto Stock e Brune Hampf

Ceramistas e ateliês participantes: 
Acáci
a Azevedo, Akinori Nakatani, Ateliê do Quintal – Karina Ignacio, Arte com Barro, Artes Gato de Ouro – Brune Hampf, Beth Shiroto Yen, Chá de Coisinhas – Ângela Florencio, Cleide Vieira, Dani Bedollo, Dinnouti, Drikatê, Donizete, Eliana Kanki, Cristina Rocha, Estela Braga Cerâmica, Leonardo Baruk, Liliane Ranchin, Grupo Temtempu, Iweth Kusano, Jane H, John Alexander Uribe, Kazue Matsuoka, Kenjiro Ikoma, Marcelo Conegliam, Mariana Zoccoli, Marli Brejeiro Almeida, Marli Nano, Miha Nakatani, Porcelana Kojima, Raquel Caseiro, Rita Tucci, Sergio Onodera, Studio Faby Cerâmica, Tatiane Kawata, Tradef – Trabalho de Apoio ao Deficiente, Vanessa Murakawa, Yuki e Yuuki Nakatani.

Atrações:
• exposição e venda de mais de 2.000 peças de cerâmica
• oficinas e demonstrações gratuitas de cerâmica:
– oficina de modelagem – Tebineri com Grupo Temtempu – das 10 ás 16h. Gratuita

– demonstração e oficina de torno – Rokuro taiken com Sergio Onodera – das 10 ás 11h e 14h ás 16h. Gratuita

– queima de Raku ao vivo – Raku com Marcelo Conegliam – das 10 ás 14h – a demonstração é gratuita e a oficina com inscrição antecipada – Valor R$20,00.
• degustação e venda de chás: – chá preto artesanal – chá preto nacional.
• comida caseira: – orientais: sushi, temaki (sushi em forma de cone), tempurá (vegetais e mariscos fritos), nikuman (tipo de pão recheado cozido no vapor), gyoza (pastelzinho recheado com carne de porco, verduras e temperos), manju (doce japonês), entre outros. – diversos: pastel, pizza no forno à lenha, café caipira no fogão à lenha, bolos, biscoitos e pães artesanais, doces cristalizados, queijos, picolés caseiros, geléias, massas artesanais secas e congeladas, molhos, azeites saborizados, porco no rolete, galinhada, feijão tropeiro, arroz carreteiro, pão com pernil, pão com linguiça, entre outros.
• bebidas: licores, cachaças e cervejas artesanais, chopp, café extraído a frio e cafés especiais, café no fogão a lenha, chás artesanais.
• cogumelos frescos e em conserva, verduras sem agrotóxico, verduras hidropônicas, conserva de hanaume (flor de hibisco) e de folha de shisso (herva utilizada na culinária oriental).
• artesanatos diversos: Miniaturas feitas de vidro, biscuit, arame, linha, madeira; Jogos de desafio e brinquedos educativos; Oshibana (plantas desidratadas naturalmente) compondo brincos, colares, anéis, cadernos e chaveiros; Sapatos, sandalhas e chinelos artesanais; Jóias de marchetaria em madeira; Pulseiras, colares, anéis e brincos, feitos em macramê; Encadernação artesanal; Buquês, arranjos, brincos e bonecas de origami; Bolsas e acessórios; Toalhas de crochê e ponto cruz, entre outros.
• orquídeas e outras plantas, animais.

* Há diversos produtos diferenciados para o consumo, mas como no Casarão não é possível passar cartão, recomendamos que o visitante traga dinheiro.
* A entrada é gratuita. Para participar das oficinas basta chegar e se inscrever na atividade aberta ao público. 

Associação Casarão do Chá – Tel: (11) 4792-2164 
Whatsapp: (11) 97222-7543
E-mail : acasaraodocha@gmail.com
Site: www.casaraodocha.org.br
Facebook da Associação Casarão do Chá: www.facebook.com/acasaraodocha

PARA IR DE TREM E ÔNIBUS AO FESTIVAL
Foi disponibilizado especialmente para o dia, o horário extra de ônibus saindo do Terminal Estudantes em Mogi das Cruzes para o Casarão do Chá.
Horários do ônibus E 494 Granja Nagao no dia 06/agosto:
– sai do Terminal Estudantes para a Granja Nagao: 06:00, 10:00, 12:10, 14:45, 18:10, 19:30
– sai da Granja Nagao para o Terminal Estudantes: 06:25, 10:45, 12:55, 15:30, 18:45, 20:10
Quem VEM DE TREM deve: descer na Estação Estudantes (Estação final de trem em Mogi das Cruzes) e sair pela catraca da direita (sentido de quem chega em Mogi) e andar 40 metros até o Terminal de Ônibus Estudantes (atenção para não confundir com a Rodoviária que é próximo do local). Dentro do Terminal, pegar o ônibus E494 Granja Nagao, descer no ponto final Granja Nagao e andar 300 m de estrada de terra até o Casarão do Chá. O ônibus de volta sai da Granja Nagao e para no Terminal Estudantes.

mar 072017
 

expo washiA importadora de papéis Washi, World Paper, está trazendo quatro especialistas japoneses das cidades de Kochi e Saitama para palestra e exposição. Kochi é conhecida pelos papéis de restauro, enquanto Saitama é famosa por fabricar os papéis Hosokawa, que são considerados Patrimônio Cultural Intangível pela Unesco. Os especialistas em Washi são:

Hiroyoshi Chinzei – proprietário da fábrica de papéis de menor gramatura do mundo, 1,6g/m2.
Satomi Tamura – artista plástica que produz papéis Washi e é maker de papéis Hosokawa, patrimônio Cultural pela UNESCO.
Kayoko Ichinomiya – diretora da Paper One Co. Inc representante dos papeis Washi.
Shigeo Nakamura – técnico em papéis Washi.

O evento acontece no dia 23 de março de 2017, às 18h30, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (Bunkyo), na Rua São Joaquim, 381 – Liberdade, São Paulo/SP.

Ingresso: R$ 30,00 a ser pago no local.

O papel Washi é sempre uma produção artesanal, cuja técnica tem 1.300 anos de história. Por utilizar fibras de determinadas plantas cultivadas no Japão tem uma qualidade única, e por isso, é preferido por artistas de shodô, ukiyo-ê e origami. Washi também é utilizado em embalagens especiais e na decoração de residências.

Informações: https://www.facebook.com/WorldPaperPapeisEspeciais/

ago 012016
 

Casarão do Chá de Mogi das CruzesO 3º Festival de Cerâmica será no dia 07 de agosto de 2016, domingo, das 9 às 17h, no Casarão do Chá – Estrada do Chá, bairro Cocuera, Mogi das Cruzes, SP.

Programação:

09:00 – Abertura do evento

10:00 às 16:00 – Mão Livre – Oficina aberta de modelagem com o grupo de cerâmica Temtempu.

10:00 às 16:00 – brincando com torno – Oficina aberta de torno com Sueli Massuda.

13:00 – Raku – Demonstração de queima com Marcelo Conegliam.

14:00 às 16:00 – #MAOSNAMASSA – Demonstração e Workshop de torno com Sergio Onodera.

Outros Atrativos:

– exposição e venda de mais de 2.000 peças de cerâmica

– degustação de chá.

– comida caseira:  porco no rolete, comida árabe, pastel, pizza no forno à lenha, comida japonesa, café caipira no fogão à lenha, biscoitos, queijos e doces caseiros.

– venda de artesanatos diversos, plantas e animais.

*A entrada e as atividades são gratuitas. Para participar basta chegar e se inscrever na atividade aberta ao público.

Organização: Associação Casarão do Chá, com o apoio da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes – Tel: (11) 4792-2164

E-mail: acasaraodocha@gmail.com
facebook.com/acasaraodocha

https://www.youtube.com/watch?v=61ajY376qTs

jun 302016
 

Tokyo_Olympics_1964_Web_4751Desde que o Japão sediou pela primeira vez os Jogos Olímpicos, em 1964, o país  está prestes a viver um novo marco em sua história. Em 2020, será a sede dos Jogos Olímpicos pela segunda vez.

Para celebrar esta trajetória, relembrar grandes artistas em atuação na década de 60, e comemorar a próxima edição no país, que acontecerá em 2020, a Fundação Japão promove três eventos muito especiais.

A Emergência do Contemporâneo: a Vanguarda no Japão, 1950 – 1970

Inédita no país, a exposição de arte de vanguarda japonesa traz 70 obras produzidas ao longo de 20 anos por artistas como Kazuo Shiraga, Sadamasa Motonaga, Atsuko Tanaka, Genpei Akasegawa, Jiro Takamatsu, Natsuyuki Nakanishi, Arata Isozaki, Yoko Ono, Yutaka Matsuzawa e Kishio Suga. É interessante porque o Japão produziu vários movimentos artísticos na década de 50, dando espaço para artistas como Atsuko Tanaka, cujos trabalhos podem ser vistos no Ashiya Art Museum, em Hyogo.

De 14 de julho a 28 de agosto, no Paço Imperial do Rio de Janeiro, obras do pós-guerra ao auge da economia japonesa estarão expostas baseadas em temas como “Política da Abstração”, “Intervenção Urbana” e “Arte e Engajamento Social”. Algumas delas, inclusive, foram exclusivamente produzidas para esta exposição.

Mostra de Cinema Japonês – Especial Ko Nakahira

Pela primeira vez no Brasil, a mostra de longas-metragens de Ko Nakahira estará em cartaz de 27 de julho a 1 de agosto, no Centro Cultural Banco do Brasil. Um dos principais cineastas atuantes no período dos Jogos Olímpicos de 1964, destaca-se pelo andamento dinâmico e técnicas cinematográficas diversas. Na mostra, oito obras apresentarão o variado universo de Nakahira, incluindo temática juvenil, ação, comédia, suspense e filme de arte.

Concerto POP: Olha pro Céu – Look at the Sky

Dias 29 e 30 de julho, no VIVO Rio, a produção conjunta Brasil-Japão traz uma apresentação de união dos dois países, com a participação de grandes nomes da música japonesa e brasileira. O ponto alto será a apresentação de SUKIYAKI – ue wo muite arukou”, a canção japonesa que conquistou o mundo em 1964. Este momento reunirá, no palco, os artistas japoneses e brasileiros cantando em japonês, inglês e português. Participam do show Vanessa da Mata, Tokyo Ska Paradise Orchestra e Marcia, além do convidado especial Emicida.

Exposição:  A Emergência do Contemporâneo: a Vanguarda no Japão, 1950 – 1970

De 14 de julho a 28 de agosto de 2016

Paço Imperial – Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro – Entrada Franca

Realização: Fundação Japão | Paço Imperial | IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional | Ministério da Cultura. Apoio especial: Ishibashi Foundation. Apoio: Lufthansa Cargo AG | Amigos do Paço | Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro | Prefeitura do Rio de Janeiro

Cinema – Mostra de Cinema Japonês – Especial Ko Nakahira

De 27 de julho a 1 de agosto de 2016

Entrada franca (retirada de ingressos 1 hora antes de cada sessão. Limite de 2 ingressos por pessoa.)

Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro

Realização: Fundação Japão. Apoio: Centro Cultural Banco do Brasil | Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro | Prefeitura do Rio de Janeiro | Ministério da Cultura

Música – Concerto POP: Olha pro Céu – Look at the Sky

29 e 30 de julho de 2016, às 20h30 (abertura da casa para o público às 19:30)

Ingressos à venda: www.vivorio.com.br ou na bilheteria do Vivo Rio

Vivo Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo

Realização: Fundação Japão, Produção: Sony Music do Brasil. Apoio : Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro |Prefeitura do Rio de Janeiro