O evento Nihon no Bi – Beleza do Japão, que acontece nos dias 17 a 19 de maio, traz ao público exposições, música e arte, além do lançamento de um livro. A entrada é franca.
O hall do Grande Auditório do Bunkyo recebe a exposição dos professores da Associação de Ikebana do Brasil, num total de 100 arranjos de todas as 13 escolas de ikebana associadas. Além da exposição, os professores também promovem workshops fazendo uma breve introdução e demonstração dos princípios básicos da ikebana, visando estimular a prática dessa arte entre os visitantes.
No Salão Nobre, o Centro de Chadô Urasenke do Brasil promove várias sessões de demonstração da cerimônia do chá num cenário especialmente montado para a ocasião. Também, os professores da Associação Brasileira de Música Clássica Japonesa se apresentam com uma audição de koto, shamisen e shakuhachi.
O espaço ainda conta com a participação dos artistas das Comissões de Arte Craft e Artes Plásticas do Bunkyo, bem como seus convidados, numa exposição coletiva.
A cerimônia de abertura do evento acontece no dia 17 de maio, às 19h, quando também será realizado o lançamento do livro “Hana – Flor – A flor na natureza e cultura do Japão”, em português, publicado pelo Centro de Chadô Urasenke do Brasil.
18 e 19 de maio, sábado e domingo, das 10h às 18h, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência, Rua São Joaquim, 381 – Liberdade – São Paulo – SP, Informações: (11) 3208-1755.
Radicado no Japão desde 2005, Roberto Maxwell levou sua câmera atenta para as regiões afetadas pelo tsunami um ano depois da tragédia que dizimou mais de 16000 vidas e deixou prejuízos na casa dos bilhões de dólares.
Foram diversas viagens que geraram material fotográfico e três documentários em vídeo, além de diversos outros registros. A partir do material coletado, o autor fez uma análise do processo de reconstrução do principal bem de uma sociedade: os laços comunitários.
Roberto Maxwell chegou ao Japão como professor, através de intercâmbio, na Universidade de Shizuoka. Durante o programa, estudou a comunidade brasileira de Yaizu, em Shizuoka, e passou a escrever sobre os imigrantes no Japão. Foi produtor da TV Record e da TV Globo no Japão, e fez parte da equipe da TV NHK World. Ele fotografou, filmou e escreveu sobre as regiões afetadas pelo tsunami e a reconstrução do Japão após a tragédia. O resultado é o livro digital que recebeu o título de “Kome”. ‘Kome’ quer dizer “arroz” em japonês. Além de ser a base da alimentação de diversas sociedades asiáticas, o arroz exerce um forte poder aglutinador entre os povos que o consomem. “Depois da grande tragédia de 11 de março de 2011, me interessei em entender como os sobreviventes estavam se reorganizando em comunidades”, explica o autor em seu site, onde apresenta alguns de seus documentários. No video abaixo, o artista brasileiro Titi Freak foi até Ishinomaki, uma das cidades japonesas mais atingidas pelo tsunami de 2011, para produzir murais nas residências temporárias e interagiu com os moradores.
O livro de Roberto Maxwell, Kome, que tem 70 páginas, pode ser baixado gratuitamente pelo itunes neste link, para ser lido num iBook ou iPad.
Kiriê é uma arte tradicional onde o pincel e a tinta são substituídos pelo estilete e o papel. Trata-se de recortar o papel fino, com todos os detalhes, sem remendar, com toda paciência, para obter um resultado que poderá ser maravilhoso. Pode ser um desenho simples ou um trabalho minucioso com várias cores.
A professora Sumie Ikemoto, que ensina shodô, arte da caligrafia, pratica o kiriê há dez anos, e no ano passado, resolveu abrir um curso em sua residência.
O curso tem a duração de um semestre, e as aulas acontecem duas vezes por mês, na quarta-feira, às 14 horas. A mensalidade é de R$ 40,00, incluindo o material utilizado em aula.
Local: Rua Machado de Assis, 340 – Vila Mariana, São Paulo. Informações: 11 5572-8597
A arte tradicional japonesa de arranjo floral, ikebana, poderá ser vista pelos cariocas no Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, que fica na Praça Coronel Eugênio Franco, 1, Posto VI, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ. A abertura da exposição será no dia 21 de março de 2013, às 19h30, e as obras ficarão expostas de 22 a 31 de março de 2013. Haverá também oficinas gratuitas de ikebana com vagas limitadas. Inscreva-se já!
Organização: Consulado Geral do Japão, Escola Seiguetsu – Filial do Rio de Janeiro, Instituto Cultural Brasil-Japão, Forte de Copacabana
No dia 12 de março, terça-feira, às 17h30, o reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Ricardo Vieiralves, irá descerrar um painel em homenagem à artista plástica Tomie Ohtake. O evento contará com a presença de Ricardo Ohtake, filho da artista.
A cerimônia inclui uma apresentação de taiko, promovida pela Associação Nikkei do Rio de Janeiro, e a projeção do documentário Tomie, inaugurando oficialmente o Ano Tomie Ohtake na UERJ. Nascida em Kyoto, no Japão, em 1913, Ohtake chegou ao Brasil em 1936 e se tornou umas das artistas plásticas mais relevantes do país, tendo se naturalizado na década de 1960. É considerada uma grande expoente do movimento abstracionista.
Entre suas obras, encontram-se pinturas, gravuras e esculturas. Possui vários trabalhos expostos em espaços públicos, principalmente na cidade de São Paulo, como o Monumento à Imigração Japonesa, na Avenida 23 de Maio, a escultura no Auditório Ibirapuera, espaço projetado por Oscar Niemeyer, e diversos painéis, como o localizado no Instituto de Estudos Brasileiros (USP). No Rio de Janeiro, foi responsável pela escultura Estrela do Mar, na Lagoa Rodrigo de Freitas, realizada em 1985 e que atualmente se encontra em restauro.
Abertura do Ano Tomie Ohtake na UERJ – Entrada Franca
Dia 12 de março de 2013, terça-feira, às 17h30, no Hall do balcão de informações, térreo – bloco F, prédio principal da UERJ – Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã – Rio de Janeiro Tel.: (21) 2334 0114