mar 212013
 

cinema japonês: Light Up Nippon

A Fundação Japão e o Cine Segall apresentam a exibição exclusiva e gratuita do documentário “LIGHT UP NIPPON” – longa-metragem – sobre o esforço das comunidades japonesas para se recuperar após os terremotos e o tsunami que devastaram o Japão em Março de 2011.
LIGHT UP NIPPON, com direção de Kensaku Kakimoto e música de Ryuichi Sakamoto.
Sinopse: Cinco meses após o terremoto e o tsunami que devastaram o Japão, em março de 2011, toma corpo o projeto “Light Up Nippon”. Liderado por jovens empreendedores de Tóquio, que levantaram fundos, o projeto organizou espetáculos de fogos de artifícios, simultaneamente, em 10 das localidades mais atingidas, visando criar um símbolo de resistência e recuperação. O projeto “Light Up Nippon” foi idealizado por Yoshitake Takada em 2011, que, inconformado com o cancelamento dos tradicionais festivais de fogos de artíficio em Tóquio, resolve levar o evento para a região nordeste, a mais afetada pelo terremoto e tsunami. Filme de 90 minutos com legendas em português.

Sessões Especiais e Gratuitas de LIGHT UP NIPPON – Dias 23 (sábado) e 24 (domingo) às 14h40. *É necessário retirar o ingresso 1 hora antes da sessão na bilheteria.

Local: Cine Segall – Museu Lasar Segall – Rua Berta 111, Vila Mariana – São Paulo – Tel.: (11) 2159 – 0400 – Capacidade: 95 lugares.

mar 182013
 

Daisan no Kagemusha

Dokuritsu Gurentai

A Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (Bunkyo) faz exibição de filmes japoneses às quartas-feiras. As exibições começam às 13 horas. O ingresso custa R$ 5,00 para os não associados do Bunkyo. Tel. 11 3208-1755 – Endereço: Rua São Joaquim, 381 (metrô São Joaquim) – Bairro Liberdade – São Paulo/SP
Dia 13/3 – “Asobi” (Brincadeira), 1971, direção de Yasuzo Masumura, com Keiko Takahashi, Masaaki Daimon, Keiko Matsuzaka e Keizo Kanie. Uma menina pobre que trabalha numa fábrica conhece um pequeno bandido. Produção da Daiei.
Dia 20/3 – “Dai San no Kagemusha” (O Terceiro Kagemusha), 1963, direção de Umetsugu Inoue, com Raizo Ichikawa, Hizuru Takachiho, e Masayo Banri. Em meio a guerra entre clãs, um jovem que se parece com o senhor feudal é intimado a ocupar o seu lugar. Produção da Daiei Kyoto.
Dia 27/3 – “Dokuritsu Gurentai” (Gangue de Valentão Independente), 1959, direção de Kihachi Okamoto, com Makoto Sato, Izumi Yukimura e Misa Uehara. Durante a Segunda Guerra Mundial, o irmão do sargento Okubo é assassinado no Norte da China. Okubo finge ser um correspondente de guerra para ir atrás do assassino do seu irmão. Produção da Toho.

mar 092013
 

No dia 13 de março, às 19 horas, haverá um encontro com Alexandre Kishimoto (antropólogo, autor do livro Cinema japonês na Liberdade [Estação Liberdade, 2013]), Alfredo Sternheim (cineasta e ex-crítico de cinema de O Estado de S. Paulo, autor de Cinema na Boca [Imprensa Oficinal, 2005]) e Nelson Hirata (jornalista, filho de Kimiyasu Hirata, o pioneiro na exibição de filmes japoneses no interior paulista e proprietário do Cine Nippon). O encontro faz parte do ciclo de palestras, filmes e debates do projeto “Travessias em conflito – O lado B da imigração japonesa no Brasil”.

Livro cinema japonês na Liberdade

21h: Coquetel de apresentação do livro Cinema Japonês na Liberdade – Do início dos anos 1950 até o final da década de 1980, um conjunto de salas de cinema localizado no bairro paulistano da Liberdade exibiu exclusivamente filmes japoneses para um público formado majoritariamente por japoneses e nikkeis residentes no estado de São Paulo, e também por estudantes, artistas e intelectuais não-nikkeis. Estes cinemas de rua contribuíram decisivamente para a caracterização da Liberdade como bairro japonês: foi após a inauguração do Cine Niterói, em 1953, que o comércio japonês floresceu na região da rua Galvão Bueno e da praça da Liberdade. Importantes cineastas paulistas, como Carlos Reichenbach, Walter Hugo Khouri, João Batista de Andrade e Roberto Santos reconhecem a influência dos filmes japoneses assistidos na Liberdade em suas próprias realizações. O lançamento oficial do livro ocorrerá no dia 26 de março, às 18h30, na Livraria Cultura da Avenida Paulista 2073, Conjunto Nacional.

Local: Centro Cultural Hiroshima – Rua Tamandaré, 800 – Liberdade (estação São Joaquim do metrô) – Entrada franca – Estacionamento no local.

Acompanhe o projeto pelo blog www.travessiasemconflito.com.br e pelo facebook http://pt-br.facebook.com/pages/Travessias-em-Conflito/104847556327993

Fizemos uma homenagem especificamente ao Cine Niterói, pelos 60 anos de sua fundação, no post anterior.

fev 212013
 

Sukiyaki Western Django

A partir de hoje, 20 de fevereiro, até o dia 17 de março, os fãs de Quentin Tarantino podem assistir seus filmes no CCBB e no Cinusp, na mostra que tem o apoio da Fundação Japão e que recebeu o nome de “Mondo Tarantino”. “Pulp Fiction”, “Cães de Aluguel” , “Kill Bill 1 e 2″ e “Bastardos Inglórios” estão entre seus filmes exibidos.
A mostra também apresenta produções que de alguma forma influenciaram Tarantino, como “O Grande Golpe”, de Stanley Kubrick e “Taxi Driver”, de Martin Scorsese, e filmes nos quais o diretor participa como ator integram a mostra, incluindo “Um Drinque no Inferno” (1996), de Robert Rodriguez, e “Sin City – A Cidade do Pecado”, que co-dirigiu com Robert Rodriguez e Frank Miller.
Para os fãs de filmes japoneses, entretanto, o destaque fica para o filme “Sukiyaki Western Django”, de 2007. A história é simples: dois tradicionais clãs disputam um tesouro escondido numa pequena cidade, quando surge o pistoleiro Django, disposto a ajudar o lado que pagar mais. Direção de Takeshi Miike, e Quentin Tarantino aparece no papel do pistoleiro Ringo. O Outro destaque é o premiado “Sonatine”, do diretor Takeshi Kitano, sobre yakuza, filmado em 1993.

Sonatine Takeshi Kitano

“Sukiyaki Western Django” será exibido no CCBB nos dias: 1º/março – 20 horas e no dia 3/março – 17h30. “Sonatine”, ou “Adrenalina Máxima” (título brasileiro do mesmo filme), será exibido hoje, dia 20/fevereiro – 17h30 e no dia 23/fevereiro – 13 horas, no CCBB.

Todos os filmes da mostra serão exibidos também no CINUSP, na Cidade Universitária de São Paulo, mas até o momento, a entidade não divulgou sua programação.

CCBB São Paulo – 20 de fevereiro a 17 de março de 2013
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – São Paulo – 70 lugares – Tel: 11-3113-3651 / 11-3113-3652 – www.bb.com.br/cultura

CINUSP Paulo Emílio – 25 de fevereiro a 15 de março
Rua do Anfiteatro, 18 – Colmeia, Favo 04 – Cidade Universitária – SP – 100 lugares – fone: 11-3091-3540 – www.usp.br/cinusp

fev 202013
 

Inauguração do Cine Niterói na Rua Galvão Bueno

O site começou em novembro de 2012 e este é o nosso post de número 100. Para celebrar esse marco, resolvemos homenagear o Cine Niterói, fundado em 1953, que foi uma referência dentro da comunidade nipo-brasileira. Além da sala de cinema de dois andares, com assentos para 1.500 pessoas, o empreendimento contava com um restaurante no primeiro andar; um hotel nos dois andares seguintes, e um salão de festas no último pavimento. Era um empreendimento que certamente encheu de orgulho, não só a família Tanaka, dona do negócio, como também toda comunidade japonesa, que saía da triste situação do pós-guerra, quando o seu país foi derrotado. O primeiro filme exibido foi “Genji Monogatari”, traduzido como “Os Amores de Genji”. Todos os filmes eram legendados e toda segunda-feira entrava um novo filme no projetor. 20 mil pessoas passavam pela sala todas as semanas. Ao contemplar a alegria dos japoneses que lotavam sua casa, Yoshikazu Tanaka resolveu ser ainda mais ousado para dar ainda mais alegria ao seu público: foi ao Japão buscar os protagonistas dos filmes para se apresentarem na estréia das películas. Isso aconteceu várias vezes, e um dos convidados foi Koji Tsuruta, um galã na época. Nessas ocasiões, o convidado se hospedava no hotel da família, e as recepções aconteciam na ampla sala da casa de Susumu Tanaka (irmão de Yoshikazu). Sua filha, Zelinda, ainda se lembra dessas festas, quando a sua casa ficava cheia de destacadas personalidades da época.

Cine Niterói na Rua Barão de Iguape com a Av. Liberdade

Com o sucesso do Niterói, mais três salas surgiram no mesmo bairro para atender ao público nipo-brasileiro. Muitos filhos de agricultores vinham para estudar e trabalhar em São Paulo, tendo como referência essas salas. Surgiram várias pensões e restaurantes. E com isso, a Liberdade acabou se tornando o “bairro japonês”.
Outros cines que se especializaram em filmes japoneses: Tokyo (fundado em 1954 na Rua São Joaquim – depois recebeu o nome de Cine Álamo, e hoje é uma igreja evangélica), Jóia (fundado em 1958, no final teve o nome de Shochiku na praça Carlos Gomes – hoje é uma igreja evangélica), Nippon (fundado em 1959 na rua Santa Luzia – hoje é sede da Associação Aichi Kenjin). A primeira sede do Cine Niterói foi derrubada para a construção da Avenida Radial Leste-Oeste, e a segunda e última ficava na esquina da Av. Liberdade com a Rua Barão de Iguape. Cada cinema representava uma grande companhia japonesa. Tokyo exibia filmes da Nikkatsu, Niterói da Toei, Nippon da Shochiku, e Jóia da Toho.
Matéria mais completa sobre o Cine Niterói está no site: imigracaojaponesa.com.br