set 162015
 

A Fundação Japão em São Paulo promove, de 1º a 4 de outubro, em São Paulo, a mostra 5X Kon Ichikawa. O evento, que é itinerante, levará grandes obras deste cineasta a diversas regiões do país. Em São Paulo, o evento acontece no Centro Cultural São Paulo (CCSP) e exibirá os filmes Conflagration (Enjô), Her Brother (Otôto) e Revenge of a Kabuki Actor (Yukinojô Henge), que virão especialmente do Japão para esta mostra, todos eles remasterizados, legendados em português e em película 35mm, além de As Irmãs Makioka (Sasameyuki) e Dora-Heita (Doraheita), que pertencem ao acervo da FJSP, ambos legendados e em 16mm.

PROGRAMAÇÃO
Irmãs Makioka. A partir da esquerda, Keiko Kishi, Yoshiko Sakuma, Yuko Kotegawa, Sayuri Yoshinaga e Koji Ishikawa.

Irmãs Makioka. A partir da esquerda, Keiko Kishi, Yoshiko Sakuma, Yuko Kotegawa, Sayuri Yoshinaga e Koji Ishikawa.

Dia 01/10 (Quinta-feira)
16:00 The Makioka Sisters (Sasameyuki)
19:30 Her Brother (Otôto)

Dia 02/10 (Sexta-feira)
17:00 Dora-Heita (Doraheita)
19:30 Revenge of a Kabuki Actor (Yukinojô Henge)

Dia 03/10 (Sábado)
15:30 Dora-Heita (Doraheita)
18:00 Conflagration (Enjô)
20:00 Her Brother (Otôto)

Dia 04/10 (Domingo)
15:30 Conflagration (Enjô)
17:30 Revenge of a Kabuki Actor (Yukinojô Henge)
20:00 The Makioka Sisters (Sasameyuki)

Sinopses:

Conflagration (Enjô) – (1958/99 min/P&B/35mm/Legendado), Diretor: Kon Ichikawa, Elenco: Raizo Ichikawa, Ganjiro Nakamura, Tatsuya Nakadai.
Sinopse: Baseado no romance “O Templo Dourado”, de Yukio Mishima, o filme narra o surpreendente incidente ocorrido em 1959, quando um atormentado e jovem acólito, obcecado desde a infância pelo Pavilhão Dourado de Kyoto, incendeia o antigo templo até as bases, num arrebatador ato de vingança e ciúme.

Her Brother (Otôto) – (1960/98 min/Cor/35mm/Legendado), Diretor: Kon Ichikawa, Elenco: Keiko Kishi, Hiroshi Kawaguchi, Kinuyo Tanaka, Masayuki Mori, Kyoko Kishida.
Sinopse: Trazido do romance semi-autobiográfico de Aya Koda, filha da era romancista Meiji Koda Rohan, revela um drama familiar com foco na relação quase incestuosa entre um irmão e sua irmã mais velha. Um dos filmes mais premiados de Kon Ichikawa, foi agraciado no Festival de Cannes e eleito melhor filme de 1960 entre os críticos Kinema Junpo Poll.

Revenge of a Kabuki Actor (Yukinojô Henge) – (1963/113 min/Cor/35mm/Legendado) – Diretor: Kon Ichikawa, Elenco: Kazuo Hasegawa, Fuiko Yamamoto, Ayako Wakao, Raizo Ichikawa, Shintaro Katsu.
Sinopse: O personagem Yukinojo é um talentoso ator de kabuki, o tradicional teatro japonês. Mas seu sucesso no palco é apenas um meio para atingir seu verdadeiro objetivo: se vingar dos três homens poderosos e cruéis que destruíram os negócios de sua família, levando seus pais a cometer suicídio. O desempenho do ator Kazuo Hasegawa foi aclamado como uma das maiores demonstrações do cinema de agir, em que as convenções altamente artificiais de teatro japonês estão mobilizadas em uma bela triangulação sobre os mistérios da identidade e sexualidade.

As Irmãs Makioka (Sasameyuki) – (1983/140 min/Cor/16mm/Legendado) – Diretor: Kon Ichikawa, Elenco: Keiko Kishi, Yoshiko Sakuma, Juzô Itami, Kôji Ishizaka, Ittoku Kishibe, Kobeicho Katsura, Mancho Tsuji, Takenori Emoto.
Sinopse: Mesmo usufruindo de uma vida abastada, na região de Kyoto e Osaka, no oeste do país, quatro irmãs (Tsuruko, Sachiko, Yukiko e Taeko) tentam resolver, juntas, seus problemas familiares. Entre eles está arranjar um casamento para a terceira das irmãs, Yukiko, uma mulher de crenças tradicionais que, aos trinta anos, ainda não conseguiu um pretendente.

Dora- Heita (Doraheita) – (2000/111 min/Cor/16mm/Legendado) – Diretor: Kon Ichikawa, Elenco: Koji Yakusho, Yuko Asano, Bunta Sugawara, Ryudo Uzaki, Tsurutaro Kataoka, Takashi Miike.
Sinopse: Mochizuki Koheita, que assumiu o comando da delegacia de um pequeno feudo, parte para apaziguar, de maneira inédita, o poder dos três chefes de Yakuza (importante facção criminosa originária do Japão), que dominavam a região. Assim, em função de atos excepcionalmente corajosos, é apelidado de Dora-Heita.

Biografia de Kon Ichikawa – Natural de Ise, Província de Mie, Kon Ichikawa nasceu numa família comerciante de quimonos, mas seu pai faleceu quando ele tinha apenas 4 anos de idade. Assim, Kon foi morar com sua irmã, vivendo em Osaka e Kyoto. Encantando com os filmes de samurai (chambara), ficou fascinado ao assistir “Silly Simphonies” de Walt Disney, e resolveu trabalhar no cinema, mais propriamente em animação. Empregou-se no J. O. Studio como assistente de animação, e quando a empresa encerrou o seu departamento, passou a trabalhar como assistente de direção de filmes. A J. O. Studio juntou-se com a empresa P.C.L. formando a Toho Films. E Kon foi trabalhar na Toho de Tokyo, em 1940.  Durante a guerra, ele foi convocado duas vezes, porém, foi dispesado por problemas de saúde. Em 1946, produziu uma animação com bonecos, “Dojoji no Musume”, que foi confiscado pelas Forças de Ocupação, pois o roteiro não tinha sido aprovado previamente. Esse trabalho ficou perdido por muito tempo, mas hoje encontra-se no acervo da Cinemateca Francesa.
Kon Ichikawa dirigiu vários filmes, comerciais de TV e documentários, e ganhou vários prêmios. Além dos trabalhos apresentados nesta mostra, destaque para o 47 Ronis, de 1994. Kon faleceu aos 92 anos, em 2008 em Tokyo.

Data – 1º a 4 de outubro de 2105
Local – Centro Cultural São Paulo – Sala Lima Barreto – Rua Vergueiro, 1000 (ao lado da estação Vergueiro do metrô)
Capacidade – 99 lugares
Ingressos: R$ 1,00 – (a verba da bilheteria será revertida para o FEPAC – Fundo Especial de Promoção de Atividades Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura)
Informações – Tel: (11) 3397-4002 – Site: www.centrocultural.sp.gov.br
Realização – Fundação Japão – Centro Cultural São Paulo – Apoio – Consulado Geral do Japão em São Paulo

ago 252015
 
Genius Party Beyond

Genius Party Beyond

A Mostra Animê Criativo promovida pela Fundação Japão estará em São Paulo aos sábados e domingos, nos dias 5, 6, 12 e 13 de setembro. Com produções dos estúdios de animação STUDIO4ºC e KOO-KI, todas legendadas em português e em formato Blu-Ray, a mostra é fruto de parceria entre a Fundação Japão e o Museu da Imagem e do Som (MIS).
Na programação, cinco animês com temáticas variadas, voltadas especialmente ao público adulto, incluindo títulos com classificação etária a partir de 14 anos. Depois de São Paulo, a mostra percorrerá os Estados de Pernambuco, Distrito Federal, Paraná, além de Rio de Janeiro.
Quatro dos títulos participantes do evento – Genius Party, Genius Party Beyond, Mind Game, Princess Arete – são do estúdio de animação STUDIO4ºC, famoso pelas produções e alta qualidade e criatividade.

Mind Game

Mind Game

“Genius Party” e “Genius Party Beyond” reúnem, juntos, 12 animações de curta-metragem. “Mind Game”, premiado como melhor animação no Japan Media Art Festival, e melhores roteiro, direção e filme no Festival Fantasia de Canada, é um longa do diretor Masaaki Yuasa. Baseado no quadrinho japonês homônimo, de Robin Nishi, narra as aventuras do jovem Nishi, sua amada, Myon, e sua irmã, Yan, em diversas situações que os levam a autodescobertas e à oportunidade de repensar as escolhas que vêm fazendo ao longo de suas vidas.
Em “Princess Arete”, uma adaptação do livro de Diana Coles, “As Aventuras da Princesa Arete”, retrata uma princesa confinada na torre de um castelo aguardando a escolha de seu futuro pretendente. Até que um dia, um bruxo se apresenta como pretendente. O anime é conhecido por ser uma das mais bem sucedidas obras animadas feministas.

After School Midnighters

After School Midnighters

“After School Midnighters” é proveniente do estúdio KOO-KI, fundado por Hitoshi Takekiyo, diretor da obra. Muito bem recebido no Japão e nos festivais internacionais, narra a história de um modelo de corpo humano mantido na sala de ciências de uma escola. No entanto, este corpo costuma ganhar vida à meia-noite. Um dia, acidentalmente, três alunas travessas flagram o corpo, iniciando a mais louca e divertida aventura.

Programação
Dia 05/09 (Sábado)
14h Princess Arete (2000 / 105min / Legendado)
16h20 After School Midnighters (2012 / 95min / Legendado)
18h20 Genius Party (2007 / 105min / Legendado – 14 anos
20h Mind Game (2004 / 103min / Legendado)

Princess Arete

Princess Arete

Dia 06/09 (Domingo)
14h After School Midnighters
16h20 Princess Arete
18h20 Genius Party Beyond (2008 / 90min / Legendado), classif: 14 anos
20h Mind Game

Dia 12/09 (Sábado)
14h Genius Party
16h20 Genius Party Beyond
18h20 Mind Game
20h After School Midnighters

Genius Party

Genius Party

Dia 13/09 (Domingo)
14h Princess Arete
16h20 Genius Party
18h20 Genius Party Beyond

Local: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Auditório LABMIS – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa – São Paulo/SP – Entrada gratuita – (Retirar ingressos na recepção do MIS, uma hora antes de cada sessão.) Informações: (11) 2117-4777 – www.mis-sp.org.brwww.fjsp.org.br

Realização: Fundação Japão – MIS – Museu da Imagem e do Som. Apoio: Consulado Geral do Japão

jun 192015
 

Com o último show no dia 20 de Junho, sábado, no 4º Festival do Japão de Brasília, o grupo “Yui” se despede do Brasil. O trio veio a convite da Fundação Japão, como um dos shows comemorativos do 120º aniversário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre o Brasil e 0 Japão.

Tocando instrumentos tradicionais do Japão, Chie Hanawa (Tsugaru Shamisen), Ko Kakinokihara (Koto) e Yoshimi Tsujimoto (Shakuhachi) deram um belo show e incluiram na programação a explicação dos instrumentos e o som de cada um, sabendo que tais equipamentos são raros no Ocidente. Assim, o som típico do Japão pôde ser conhecido, assim como as tradicionais músicas, como “Tsugaru Jonkara Bushi”, “Sakura Sakura”, “Hanagasa Ondo”, “Tokyo Ondo” e “Soran Bushi”. O repertório incluiu uma música composta por Chie Hanawa, “Experience” onde o shamisen se transforma numa guitarra. A música fez parte do comercial do Sony Xperia. A surpresa foram as duas músicas brasileiras no repertório: “Brasileirinho” e “Tico-tico no Fubá”, que foram muito bem executadas. O show contou com a participação especial do brasileiro Shen Kyomei, com shakuhachi,  na música “Koujou no Tsuki”, composta por Rentaro Taki em 1901. Todos os quatro se formaram na mesma Tokyo University of the Arts. Em São Paulo, na apresentação feita na Sala Adoniram Barbosa do Centro Cultural São Paulo, faltou lugar para todos os interessados e o grupo foi aplaudido em pé.

Ao final da apresentação, o trio ainda teve fôlego para enfrentar os jornalistas.  Algumas perguntas feitas na ocasião:

Como surgiu a oportunidade de montar o trio “Yui”?

Chie Hanawa: Nós três estudamos na mesma universidade, e são poucos os que se destacam tocando instrumentos tradicionais. Assim nos conhecíamos e, mantendo os nossos afazeres com outros grupos e como artistas solo, resolvemos formar o “Yui”.

Soube que começaram muito cedo. O que as levou a se interessarem por esses instrumentos?

Chie Hanawa: O meu avô tocava “shamisen” por hobby e eu disse que queria aprender. Ele tocava um outro tipo de “shamisen” e aconselhou-me a aprender o “tsugaru shamisen”, que seria mais adequado para jovens. Eu comecei com 9 anos de idade.

Ko Kakinokihara: Eu comecei com 5 anos de idade. Na minha família ninguém tocava “koto”, mas eu assisti a um “taiga dorama” (novela de época) da TV NHK e uma personagem tocava “koto”. Me interessei e disse que queria aprender, e não parei mais.

Yoshimi Tsujimoto: Eu comecei a tocar “shakuhachi” muito mais tarde, aos 16 anos. Resolvi aprender a tocá-lo.

O que viram no Brasil até agora?

Chie: Foi impressionante conhecer a Amazônia. Fizemos um passeio de barco pelo Rio Amazonas e não fazia idéia de que o rio fosse tão grande.

Yoshimi: Vimos a pesca de piranhas!

Ko: No meu caso, eu tinha um objetivo bem particular nesta primeira viagem ao Brasil. É que a minha avó materna é brasileira. Filha de imigrantes japoneses, ela nasceu no Brasil, gostava muito e falava bem do Brasil. Não sei exatamente quando a família veio para o Brasil, mas a minha avó tinha 20 anos quando retornou ao Japão, pegando o último navio para o Japão antes da Segunda Guerra Mundial. Ela disse que foi uma viagem longa e complicada, pois não pôde seguir a rota normal por causa do conflito. Eu trouxe algumas lembranças da minha avó na viagem. Uma delas é uma foto onde ela aparece com a família na frente do Monumento de D. Pedro, no Museu do Ipiranga. Fomos lá, e com a ajuda do grupo e de outras pessoas, conseguimos tirar uma foto muito parecida. Foi um acontecimento emocionante.

Quando treinaram as duas músicas brasileiras no estilo Chorinho?

Todas: Nós ouvimos as músicas pela primeira vez em janeiro deste ano, e treinamos juntas apenas em maio. Essas músicas são difíceis, o compasso é outro, muito rápido e tudo é diferente, mas deu certo.

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jun 022015
 

O autor de Rurouni Kenshin (Samurai X) virá do Japão acompanhado da roteirista Kaworu Kurosaki especialmente para encontro com fãs.

capa_kenshin_siteA Fundação Japão em São Paulo traz para o Brasil, em julho, o mangaká (desenhista de mangá) Nobuhiro Watsuki, responsável por títulos como Rurouni Kenshin, conhecido no Brasil como Samurai X; Busou Renkin (Alquimista Armado) e Embalming – Another Tale of Frankenstein.

Acompanhado da escritora e roteirista de mangá e anime, Kaworu Kurosaki, Watsuki participará de encontros com os fãs em São Paulo, no Centro Cultural São Paulo, e também durante a 21ª Fest Comix, que acontece no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, de 17 a 19 de julho.

Nestes encontros, Watsuki e Kaworu falarão sobre o processo de criação de seus principais sucessos, projetos para o futuro e também revelarão diversas curiosidades sobre suas trajetórias e rotinas junto aos mangás.

No primeiro deles, em 17 de julho, no Centro Cultural São Paulo, uma palestra às 19h30 será conduzida pela professora Sonia M. Bibe Luyten, Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações da Universidade de São Paulo, com tese sobre mangá, e Francisco Noriyuki Sato, presidente da Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações (ABRADEMI).

No dia seguinte, Nobuhiro Watsuki e Kaworu Kurosaki participam da 21ª Fest Comix, às 14h, no São Paulo Expo.

Diante da possibilidade de vir ao país, o mangaká não poupou elogios ao público brasileiro, sempre fiel às suas criações.

Desenho feito especialmente por Nobuhiro Watsuki para essa ocasião

Desenho feito especialmente por Nobuhiro Watsuki para essa ocasião

“A vinda de Nobuhiro Watsuki ao Brasil, promovida pela Fundação Japão, será um acontecimento marcante para todos os fãs e admiradores de
sua obra, especialmente o Samurai X”, afirma a professora Sonia Luyten, que é também idealizadora do primeiro núcleo de estudos sobre mangá no Brasil, na década de 1970, na ECA/USP, que deu origem à ABRADEMI.

Samurai X é um clássico, tanto em anime quanto em mangá, lançado no Brasil pela editora JBC. Concebido para durar apenas 30 semanas, a história de Battousai, o Retalhador, fez tanto sucesso que durou três anos, contabilizando 28 volumes encadernados no Japão e 56 na versão brasileira.

Esta série, explica a professora, faz parte das grandes obras primas do mangá, posteriormente transformadas em animê e em filme.

Quem é Nobuhiro Watsuki?

A trajetória deste jovem bem-humorado, que adora jogar videogame e coleciona bonecos de super-heróis, começou cedo. Ainda no colégio, sua obra Podmark ganhou o prêmio Pop Step Award, oferecido pela editora Shueisha a novos talentos.

Dali, Watsuki foi trabalhar como assistente de do já consagrado Takeshi Obata, produzindo os mangás Arabian Lamp e Chikara Mito Denzetsu. Em 1994, a editora Shueisha publicou Meiji Ken Kakuru Mantan (Crônicas de um Espadachim na Era Meiji), a primeira história protagonizada por Kenshin, que mais tarde voltaria no segundo volume de Samurai X.

Ainda em 1994, o mangá Samurai X (Rurouni Kenshin) passou a ser publicado semanalmente na revista Shonen Jump, a mesma de grandes sucessos do Japão, como Cavaleiros do Zodíaco e Yu Yu Hakusho.

Quem é Kaworu Kurosaki?

Escritora e roteirista de mangá e animê, Kaworu nasceu Japão e passou sua infância no Brasil. Casada com Nobuhiro Watsuki, atualmente escreve adaptações literárias e roteiros.

Kaworu também é roteirista do animê Captain Tsubasa, lançado no Brasil com o título “Super Campeões”, e games como Wild Arms the 5th Vanguard, lançado para o Playstation 2.

Palestra com Nobuhiro Watsuki e Kaworu Kurosaki
 Data: 17 de julho de 2015 (sexta) – Horário: 19h30
Local: Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa lotação (622 lugares) – Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – São Paulo – (ao lado da estação Vergueiro do metrô)
Entrada gratuita – A distribuição dos ingressos será iniciada duas horas antes do evento, com um limite máximo de 2 ingressos por pessoa.
 
Data: 18 de julho de 2015 (sábado) – Horário: 14h
Local: 21ª Fest Comix – São Paulo Expo Exhibition & Convention Center – Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo
Site oficial do evento: www.festcomix.com.br
 
Realização: Fundação Japão em São Paulo
Apoio:
ABRADEMI
Centro Cultural São Paulo
COMIX Book Shop
Editora JBC

 

abr 082015
 

A Cinemateca Brasileira e a Fundação Japão apresentam, de 9 a 19 de abril, a Mostra Kenji Mizoguchi. As seis obras deste grande diretor e roteirista pertencem ao acervo da Fundação Japão e estarão em cartaz na Cinemateca, em São Paulo, em uma programação com entrada gratuita.

Farão parte deste especial os filmes produzidos na década de 1950, tidos como obras-primas do cineasta, entre eles O intendente Sansho, que conquistou o Leão de Prata no Festival de Veneza em 1954, e A música de Guion, que será exibido em 35 mm. Veja sinopses dos filmes.

"A música de Guion" - Gion Bayashi.

“A música de Guion” – Gion Bayashi.

QUINTA 09/04 – SALA PETROBRAS
19h00  – A música de Guion

SEXTA 10/04 – SALA PETROBRAS
19h00 – Oharu, a vida de uma cortesã

SÁBADO 11/04 – SALA PETROBRAS
20h00 – Os amantes crucificados

DOMINGO 12/04 – SALA PETROBRAS
17h00 – A nova saga do clã Taira
19h30 – O intendente Sansho

QUINTA 16/04 – SALA PETROBRAS
17h00 – Os amantes crucificados
19h00 – Contos da Lua Vaga

SEXTA 17/04 – SALA PETROBRAS
20h00 – O intendente Sansho

SÁBADO 18/04 – SALA PETROBRAS
17h00 – A nova saga do clã Taira
19h00 – Oharu, a vida de uma cortesã

DOMINGO 19/04 – SALA PETROBRAS
17h00 – Contos da Lua Vaga
19h00 – A música de Guion

Kenji Mizoguchi

Um dos mais importantes cineastas do Oriente, Kenji Mizoguchi foi um especialista em retratos femininos, presentes em seus mais de 90 filmes rodados entre 1923 e 1956.

Nascido em Tóquio, em 1898, foi um misto de pintor e poeta, o que resultou em belas composições, compostas por movimentos suaves com a câmera, tomadas longas e riqueza de detalhes. Sempre presente em seus filmes, a relação psicológica de seus personagens em meio ao cotidiano japonês revelam dramas familiares enquanto descrevem a cena social e econômica do Japão e sua transição do feudalismo para a modernidade, do campo para a cidade.

Mostra Kenji Mizoguchi – Data: de 9 a 19 de abril de 2015

Local: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino

Classificação: 12 anos

Entrada gratuita – Mais informações aqui

Realização – Cinemateca Brasileira – Apoio – Fundação Japão em São Paulo