fev 262015
 

cup lamen_nissinVocê sabia que o lámen instantâneo foi inventado no Japão por Momofuku Ando, em 1958? Sua empresa, a Nissin, cresceu e chegou aos Estados Unidos em 1970, e chegou ao Brasil no início da década de 1980, como Cup Noodle Nissin, no copo de isopor. Não deu certo na primeira investida porque o produto não agradou ao paladar brasileiro, que já consumia o Miojo Lámen instantâneo em saquinho. Depois, a Nissin comprou a Miojo, e aí é outra história. Mas o lámen se propagou no mundo e hoje muitos acreditam que o lámen surgiu no Japão, o que não é verdade. O lámen instantâneo sim! Há até um museu do Cup Noodle em Yokohama!
Haverá uma inusitada palestra com o tema “Os bastidores da criação e desenvolvimento do macarrão instantâneo”, organizada pela Fundação Japão, em São Paulo. Quem ministra é um profundo conhecedor do assunto: Masaki Kato foi diretor do departamento de propriedade intelectual da Nissin Foods Co., no Japão e membro da Japan Food Industry Association – JFIA.
A palestra, aberta ao público, acontece em 5 de março, no auditório do Club Homs, na Avenida Paulista, com tradução consecutiva. No evento, o público terá a oportunidade de conhecer os bastidores do processo de inovação na indústria de alimentos idealizada por Momofuku Ando.
Além deste evento, Masaki Kato também participará de um evento fechado dirigido aos estudantes de Engenharia de Alimentos.
Palestra
Os bastidores da criação e do desenvolvimento do macarrão instantâneo
Com Masaki Kato (com tradução consecutiva)

Data: 5 de março de 2015 (quinta-feira) – Horário: 19h30

Local: Club Homs – Auditório – Endereço: Avenida Paulista, 735 – Bela Vista
Capacidade: 144 lugares

ENTRADA GRATUITA (vagas limitadas). As senhas serão distribuídas no local, 1 hora antes da palestra. Limitado a 2 senhas por pessoa, por ordem de chegada. Informações: Fundação Japão em São Paulo. Tel: (11) 3141-0110

Apoio: Consulado Geral do Japão em São Paulo, Nissin-Ajinomoto Alimentos Ltda., Instituto de Tecnologia Mauá

fev 212015
 
Com objetos trazidos especialmente do Japão, o evento integra as comemorações dos ‘120 Anos de Amizade Japão-Brasil’
Cerâmica Yokkaichi Banko da província de Mie

Cerâmica Yokkaichi Banko da província de Mie

A Fundação Japão promove, de 21 de fevereiro a 22 de março, a exposição itinerante Artesanato do Japão – Tradições e Técnicas. Em cartaz na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo, a exposição traz um recorte do artesanato do Japão, sob o olhar das tradições e técnicas adotadas por reconhecidos artesãos, compartilhando a habilidade e criatividade de seus trabalhos.

Segundo Kazuko Todate, curadora do Museu de Arte em Cerâmica de Ibaraki, no Japão, estarão expostos utensílios criados ao longo dos anos na vida cotidiana, em cerâmica, tingimento de tecidos, metais, marchetaria, laqueados, bambu e madeira, papel, entre outros, sempre trabalhados com técnicas adequadas, de acordo com a natureza de cada material, criando objetos práticos e com seu toque de beleza.

Técnica tradicional de papel

Técnica tradicional de papel

“Os materiais tradicionais e característicos de cada região foram transformados em utensílios práticos e artigos altamente criativos, com a esmerada técnica e talento dos artesãos, que desenvolveram a produção e a criação de obra de arte, contribuindo para aumentar o estrato do setor artístico e qualitativamente como um todo.”

As tradicionais artes que fazem parte da mostra incluem artesanato de técnicas tradicionais e materiais típicos de várias regiões do Japão, que pouco a pouco foram substituídas por modernas máquinas e produção em grande escala. A transição, explica a curadora, começou durante a era Meiji (1868 – 1912), quando o Japão ingressou na fase de industrialização.

Yosegi Zaiku, marchetaria tradicional de Hakone

Yosegi Zaiku, marchetaria tradicional de Hakone

Workshop de Marchetaria

Uma atividade paralela à exposição acontecerá nos dias 7, 14 e 21 de março, comandada por Danilo Blanco, artista visual e designer de superfície, que tem reconhecimento pelos trabalhos de marchetaria que vem desenvolvendo desde os anos 90. Nestes dias, o público está convidado a participar de workshops de marchetaria, que é a arte de combinar diferentes tipos de madeira. Os workshops acontecerão das 15h às 17h, no espaço anexo do 9º andar, com participação gratuita. São 14 vagas por turma. A distribuição de senhas para participação será feita no mesmo dia da atividade, a partir das 14h30, no 9º andar.

Exposição Artesanato do Japão – Horário de funcionamento: De 21 de fevereiro a 22 de março de 2015, de terça à domingo, das 13h30 às 17h30

Local: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo
Rua São Joaquim, 381 – 9º andar (próximo ao Metrô São Joaquim) Tel: (11) 3208-1755

Entrada gratuita –  Informações: Fundação Japão em São Paulo = Tel: (11) 3141-0110

jan 192015
 
setsubun_mamemaki_siteVenha conhecer como os japoneses afastam o diabo de suas casas e iniciam um novo ciclo de vida nesta época do ano.

A Fundação Japão em São Paulo promove, no dia 24 de janeiro, a partir das 13h, a Marugoto Oficina Cultural. O tema do evento nesta edição será o Setsubun.

O tema está ligado à época do ano, que no Japão separa o inverno da primavera. Assim, Setsubun significa, literalmente, “separar uma estação da outra”, representando um novo ciclo de vida. Neste período, dizem que surgem os Oni (ogros) para causarem mal às pessoas.

Estes rituais e histórias sobre o surgimento do Setsubun, tanto em japonês como em português, serão revelados na oficina. Também serão realizadas brincadeiras e origami envolvendo o tema, bem como curiosidades sobre o mamemaki, uma das tradições neste dia, criada para afujentar o Oni.

A duração da oficina é de cerca de 1h30, com participação gratuita a partir de 14 anos de idade. Interessados devem realizar inscrição antecipada, pois as vagas são limitadas (20 participantes).

Serviço: Marugoto Oficina Cultural – SETSUBUN

Data: 24 de janeiro de 2015, sábado – Horário: a partir das 13h

Local: Fundação Japão em São Paulo, Avenida Paulista, 37 – 2º andar
Próximo a estação Brigadeiro do metrô – Vagas limitadas (máximo de 20 participantes)

Informações e inscrições até 22 de janeiro de 2015. Tel.: (11) 3141-0110
E-mail: info@fjsp.org.br (Para inscrição, enviar no e-mail o nome completo, telefone para contato e indicar o evento “Marugoto Oficina Cultural”)

nov 232014
 
BRUNA EMI OKAI de 10 anos, a grande vencedora

BRUNA EMI OKAI de 10 anos, a grande vencedora

Desde 2000, a Fundação Japão em São Paulo realiza o Concurso de Desenhos com a participação de alunos que estudam japonês em escolas de ensino fundamental e médio e os 12 melhores desenhos são escolhidos para ilustrarem o calendário de nossa instituição para o ano seguinte. Este ano, o tema para os desenhos foi “Brincadeiras das crianças japonesas”.

Natasha Brígida S. Souza, 17 anos

Natasha Brígida S. Souza, 17 anos

Ana Gabriela B. Kozuki, 14 anos

Ana Gabriela B. Kozuki, 14 anos

Foram enviados 564 desenhos de alunos de escolas do estado de São Paulo, Paraná, Amazonas, Pará, Distrito Federal, Pernambuco e Rio Grande do Sul, com idade entre 6 e 18 anos.

BRUNA EMI OKAI de 10 anos, da OEN – Organização Educacional Nippaku, de São Paulo, foi a vencedora de 2014.

Ana Nagamatsu Ragucci, 8 anos

Ana Nagamatsu Ragucci, 8 anos

Faça uma visita à biblioteca da Fundação Japão e ganhe um calendário!

Fundação Japão em São Paulo – Profª. Sandra Terumi Takahashi Suenaga
Av. Paulista,  37 – 2º andar – Paraíso     CEP: 01311-902      São Paulo – SP
Tels: (11) 3141-0110/3141-0843 – E-mail: sandra@fjsp.org.br
jul 242014
 

okinawa teatro gazeta 2014Em comemoração aos 10 anos de sua fundação, o Teatro Nacional de Okinawa e a Fundação Japão promovem o espetáculo Danças e Canções de Okinawa – Novos Ares de Ryukyu. O evento acontece no dia 20 de agosto de 2014, no Teatro Gazeta, com entrada gratuita.

São cinco dançarinos e quatro músicos selecionados pelo mestre Michihiko Kakazu, diretor de arte do Teatro Nacional de Okinawa, que também vem ao Brasil para dirigir o espetáculo. A apresentação inclui desde as peças mais clássicas até as mais alegres e dinâmicas, reunindo em um único espetáculo o diversificado encanto da dança, dos cantos, da música e das narrativas de Okinawa. Além do figurino vistoso, a música chama atenção por ser inteiramente executada ao vivo, no palco, ao som de instrumentos tradicionais japoneses, como o koto, taiko ou o sanshin, o clássico instrumento de três cordas.

Os ingressos (até dois por pessoa) poderão ser retirados a partir de 5 de agosto, na bilheteria do Teatro, de terça a domingo das 14h às 20h.

Danças e Canções de Okinawa – Novos Ares de Ryukyu
Data: 20 de agosto de 2014 (quarta-feira) –Horário: 20h
Local: Teatro Gazeta – Endereço: Av. Paulista, 900 – Estacionamento conveniado: Multipark – Rua São Carlos do Pinhal, 303 – subsolo (desconto com selo do Teatro Gazeta, válido somente no horário de apresentação do espetáculo). Vá de metrô!
Duração: 120 minutos

Os artistas – A apresentação no Brasil contará com a participação dos artistas Osamu Aka, Naoya Ishikawa, Satoru Arakaki, Yoshikazu Sanabe, Shigeo Miyagi; e dos músicos Toshimichi Arakaki, Itsuo Nakamura, Sanehito Takamiyagi, Kazuki Tamashiro. Além da direção de arte, de Michihiko Kakazu, o espetáculo conta com a direção de palco de Michiaki Nakamura.

okinawa ryukyuKumiodori de Okinawa – Okinawa é uma bela ilha cercada por mar azul, localizada a Sudoeste do Japão. Conhecida como o Reino de Ryukyu no passado, estabeleceu contato com diversos países da Ásia, o que permitiu que reunisse uma rica cultura. Típico no local, o Kumiodori, que ao pé da letra significa “dança em conjunto”, é estruturado por canto, música e dança. Em 2010, no intuito de preservar a arte clássica teatral da ilha de Okinawa, o Kumiodori foi designado Patrimônio Cultural Imaterial pela UNESCO. A denominação refere-se a práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados. Acredita-se que a primeira apresentação de Kumiodori tenha ocorrido em 1719, durante um banquete. Na ocasião, duas peças tradicionais – Shushin Kaneiri e Nido Tekiuchi – foram apresentadas com o intuito de entreter diplomatas chineses que viajavam ao local.
Passadas de geração para geração, as apresentações passaram a incluir o público em geral, não apenas na plateia, mas também praticando a arte.

Michihiko Kakazu – Dançarino da dança de Ryukyu e divulgador do Kumiodori, Michihiko Kakazu nasceu na cidade de Naha, em 1979, e já aos quatro anos de idade começava a praticar a dança de Okinawa. Discípulo do já falecido Nozo Miyagi, hoje é mestre na Associação Nori no Kai do Estilo Miyagi, com vasta atuação como roteirista e ator de teatro contemporâneo e também de novas peças de Kumiodori.
Em abril de 2013, foi nomeado diretor de arte do Teatro Nacional de Okinawa. Sua trajetória inclui diversas apresentações no exterior, incluindo participação como dançarino no espetáculo da Comitiva de Artes de Okinawa organizado pela Fundação Japão no ano de 2000, em comemoração ao encontro do G8. Em 2011, foi membro do Conselho de Artes de Okinawa em turnê de espetáculos pela Europa. A convite da Associação da Província de Okinawa do Brasil, realizou uma apresentação em São Paulo, em agosto de 2012.

Teatro Nacional de Okinawa – Inaugurado em 2004, o Teatro Nacional de Okinawa, na cidade de Urasoe, é um marco para a cultura local. Construído pelo governo federal japonês, é o primeiro no gênero a ser construído fora das cidades de Tóquio e Osaka. A construção do novo teatro é a prova do reconhecimento e prestigio de sua cultura na região. O novo templo da cultura tem 14 mil metros quadrados de área construída, numa área de 24 mil metros, e capacidade para 600 pessoas.

Depois da apresentação em São Paulo, o grupo segue para o Rio de Janeiro, e depois para apresentações na Bolívia, nas cidades de Santa Cruz de La Sierra e La Paz.