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Experiência que reunirá realidade virtual, concerto e exposição na Unibes Cultural acontece de 18 a 20 de março, com entrada gratuita
A Fundação Japão em São Paulo, com apoio da Unibes Cultural e Sinos na Floresta, apresenta, Sky Bridge Experience, um encontro entre o Brasil e o Japão através das constelações, nos dias 18 a 20 de março, na Unibes Cultural, em São Paulo.
O evento de realidade virtual, utilizando a linguagem visual e sonora, reúne a experiência do planetário, concerto musical e exposição, combinando a cultura japonesa e a brasileira. Com a curadoria e produção de Shen Ribeiro, o evento é uma extensão do projeto Sky Bridge-Ponte do céu e tem ingressos gratuitos, que deverão ser retirados no local, a partir de uma hora antes de cada sessão.
As sessões terão vagas limitadas a 70% da capacidade do local, com a exigência de apresentação do passaporte de vacinação na entrada.
Sky Bridge Experience
O conteúdo do projeto Sky Bridge-Ponte do céu, originalmente desenvolvido para os planetários no Japão, foi convertido especialmente para a plataforma de realidade virtual, resultando no Sky Bridge Experience, que proporcionará ao público brasileiro uma experiência única
O Sky Bridge-Ponte do céu faz parte de uma série de projetos de arte cênica de cooperação internacional da Fundação Japão. Desenvolvida para os planetários no Japão pela empresa japonesa LIL Visual Art Studio, contou com a participação de músicos e artistas de ambos os países na produção.
“O nome do projeto nasceu primeiro em japonês, com a ideia de um projeto que unisse músicos japoneses e brasileiros, unidos a um tema relacionado com estrelas e a via láctea. Porém, percebemos que esse encontro iria muito além de um encontro musical, estabelecendo uma ponte cultural entre dois países irmãos, apesar da incrível distância geográfica que nos separa e das diferenças culturais que nos une”, explica o músico Shen Ribeiro, curador do projeto.
O Sky Bridge Experience conta com apresentações musicais ao vivo, com os músicos brasileiros que estiveram envolvidos na trilha musical, além da exposição de trabalhos de artistas visuais de ambos os países.
O evento reúne o dinamismo da linguagem visual de Daisuke Hashimoto, do estúdio japonês LIL Visual Art Studio, a sensibilidade da artista brasileira Camila Gondo, a poesia sonora de músicos brasileiros, como Ari Colares, Gabriel Levy, Neymar Dias e Shen Kyomei Ribeiro, e o músico japonês Yohei Kobayashi, entre outros.
A produção foi conduzida no Japão pela Mayumi Otake, da S. C. Alliance.
PROGRAMAÇÃO
Sexta-feira, 18 de março
Sessões de VR (Realidade Virtual): 16h, 16h45, 17h30, 18h15 e 20h
Exposição: a partir das 16h
Concerto: 19h
Sábado, 19 de março
Sessões de VR (Realidade Virtual): 14h30, 15h15, 16h, 16h45, 17h30, 18h15 e 20h
Exposição: a partir das 14h
Concerto: 19h
Domingo, 20 de março
Sessões de VR (Realidade Virtual): 14h30, 15h15, 16h, 16h45, 17h30, 18h15 e 20h
Exposição: a partir das 14h
Concerto: 19h
LIL Visual Art Studio
Estúdio japonês que atua principalmente nas áreas de produção de audiovisual, cenografia, direção de palco, animação, design visual e design sonoro. Nos últimos anos, a LIL tem sido ativa no planejamento, design de experiência e produção de espetáculos de entretenimento, utilizando projeção mapeada, filmes para exposições e museus e exposições permanentes em instalações comerciais e parques temáticos.
Seus trabalhos mais recentes foram o Pokémon Wonder, CRYSTAL STORY, da Square Enix, NEXT VISION JAPAN 2021 XR LIVE, entre outros.
MÚSICOS PARTICIPANTES
Ari Colares (percussão)
Mestre em educação musical pela ECA-USP, mesma instituição onde fez o Bacharelado em percussão. Músico e educador especializado em percussão e ritmos brasileiros. Ingressou aos 17 anos num grupo de teatro popular, que se transformou em um Balé Folclórico (Abaçaí – Cultura e Arte), por meio das pesquisas, vivências e produção de espetáculos. Desde 1990, passou a lecionar e tocar com importantes nomes da música. Desde 2000, participa de diversos projetos com o pianista Benjamim Taubkin – com quem tem viajado para diversos países. Desde 2004, faz parte do grupo musical A Barca, que vivencia e dialoga com diferentes mestres e expressões da música da Cultura Popular Brasileira. Lecionou Percussão Popular na Tom Jobim EMESP – Escola de Música de SP, de 1993 a 2018. Atualmente, exerce o cargo de Gerente Artístico do Projeto Guri, ministra aulas regulares em seu estúdio, além de cursos e oficinas no Brasil e no exterior.
Gabriel Levy (piano/acordeão)
Acordeonista, arranjador, compositor, educador e produtor musical tem atuado ao lado de artistas do Brasil e do exterior nos mais diversos estilos. Participa de alguns dos mais destacados projetos de músicas do mundo no Brasil, como Mawaca, Mutrib, Fortuna, Orquestra Mundana, Kerlaveo, além de trabalhos juntos a comunidades de imigrantes. Criou o projeto artístico-pedagógico “A Magnífica Orchestra Paulistana de Músicas do Mundo”. É diretor musical de festivais multiculturais, como Na Dança!, Ethno Brazil, Encontro de Música e Danças do Mundo (Bahia). Foi indicado a prêmios musicais como Melhor Produtor e Melhor Instrumentista. Seu CD Terra e Lua recebeu o prêmio Catavento da Rádio Cultura na categoria Música Instrumental. Publicou livros e artigos voltados à educação musical intercultural. Mestre em Processos de Criação Musical /Educação Musical (ECA-USP). Teve composições interpretadas por renomados artistas, como Duo Assad, Orquestra Refugi, Yo-yo Ma, Paquito d’Rivera, entre outros.
Neymar Dias (viola caipira/baixo acústico)
De início, autodidata, aprendeu vários instrumentos de cordas, como viola caipira, guitarra, violão, baixo elétrico, guitarra havaiana e bandolim. Posteriormente, formou-se em composição e regência pela FAAM – Faculdade de Artes Alcântara Machado, integrando orquestras respeitadas, como a OSUSP e a Experimental de Repertório. Notado por sua profundidade e musicalidade ímpares, realiza intenso e constante trabalho na música popular, atuando como compositor, arranjador e músico de estúdio, trabalhando juntamente com importantes nomes do cenário musical brasileiro. Recebeu o prêmio revelação do “Prêmio Syngenta de Música Instrumental de Viola Caipira”, em 2005, e foi nomeado ao Grammy Latino juntamente com Toninho Ferragutti, em 2014. Lançou os cds “Capim” (2009), “Intervalo” (2010), “Caminho de Casa” (2012), Duo (2013), Come Together Project! (2015). Em 2015 e 2016 saiu em turnê nacional com Monica Salmaso e em 2016 arranjou e produziu projeto com Ivan Lins e Rafael Altério.
Shen Kyomei Ribeiro (shakuhachi/flauta transversal)
Natural de Botucatu, São Paulo, começou sua aprendizagem musical através do canto comunitário. Aos 15 anos, iniciou o estudo de flauta doce (recorder), piano e canto coral no Conservatório de Música do Instituto Santa Marcelina, em sua terra natal. Integrou, como flautista, as Orquestras Jovens do Município de São Paulo e do Estado de São Paulo, sendo presidente dos comitês das orquestras. Em 1987, partiu para o Japão, para especializar-se no estudo do Shakuhachi e cultura tradicional japonesa. Em 1988, ingressou na Universidade de Belas Artes de Tóquio e foi um discípulo direto do Professor e Mestre Goro Yamaguchi (Tesouro Nacional Japonês). Com 6 cds gravados, foi convidado para tocar para a Imperatriz do Japão em um recital na casa do Embaixador da Argentina em Tóquio e para o Imperador do Japão em sua residência no Palácio Imperial de Tóquio. Como Concertista, apresentou-se em inúmeras salas de concertos no Brasil, Japão e Europa, interpreta repertório variado de estilos e autores, confraternizando temas clássicos, populares e tradicionais. Atualmente, vive em São Paulo, lecionando e tocando o Shakuhachi estilo kinko, representando da Associação Chikumeisha do Japão, e participa como convidado de gravações de músicos brasileiros.
EXPOSIÇÂO DOS ARTISTAS
Daisuke Hashimoto
Diretor artístico, artista de animação e de artes visuais, dirige comerciais de TV, vídeos musicais, animação e design de personagens. Recentemente esteve envolvido no planejamento e direção artística de conteúdos usando novas tecnologias, como experiências de ocupação de espaços através da projeção mapeada, arte digital, teatro e shows de entretenimento. Desde 2005 na P.I.C.S., onde atualmente exerce o cargo de gerente, se estabeleceu na LIL em 2018 a fim de especializar sua própria criatividade e buscar novas possibilidades de expressão, ampliando o escopo de suas atividades. Premiado com DSA Japan Spatial Design Award (2018), ONESHOW (Nova Iorque) SilverPencil (2016), D&AD (Londres) Lápis de grafite (2016), 4K de Boas Práticas (2014), entre outros.
Camila Gondo
Artista brasileira, com ascendência japonesa, nascida em São Paulo, passou parte da infância em Tóquio, Japão. Formada em Design pela UNESP Bauru, cursou mestrado em Design de Moda na Universidade de Lisboa. Procura inspiração para o seu trabalho no feminino e na natureza, inserindo em seu processo criativo as particularidades dos diferentes países em que viveu, entre eles Singapura. Além de pinturas em quadros e paredes residenciais, realizou projetos artísticos para marcas como Google, Starbucks, Bvlgari, BASF, Shiseido, Koleston, Lisbon Fashion Week, entre outros.
SERVIÇO
Sky Bridge Experience
Data: 18 a 20 de março de 2021
Horário: sexta-feira a partir das 16h, sábado e domingo a partir das 14h
Local: Unibes Cultural
Endereço: Rua Oscar Freire, 2.500 – Sumaré, São Paulo – SP (ao lado do Metrô Sumaré)
Capacidade: sessões de VR são limitadas a 30 pessoas por sessão | Concerto com capacidade de 200 lugares (sessões com limite de 70% da capacidade)
Ingressos: Gratuitos, com distribuição de senhas no local a partir de 1 hora antes de cada sessão (VR e concerto)
A apresentação do passaporte de vacinação será exigida na entrada, como medida de prevenção ao risco de transmissão do Coronavírus (Covid-19)
Por ocasião do 70º aniversário da Imigração Japonesa no Brasil, a Fundação Japão possibilitou a primeira e única vinda do Grupo de Teatro de Takarazuka ao Brasil.
O grupo, que tem como característica mais marcante o fato do elenco ser composto somente por moças, se apresentou no Teatro Municipal de São Paulo no período de 3 a 12 de novembro de 1978, portanto, há 43 anos. Essa mesma apresentação aconteceu na França, nos Estados Unidos e na União Soviética, e foi muito bem recebida.
A primeira parte do espetáculo foi dedicada às tradições japonesas e recebeu o nome de “Fantasia do Japão”, com as moças de quimono cantando e dançando músicas tradicionais, lembrando o período Genroku (1688 ~ 1703), mas apresentando músicas de várias regiões. Na segunda parte, o estilo foi Ocidental, como são normalmente as apresentações desse grupo e recebeu nome de “na cadência de Takarazuka”. Como uma homenagem para o público brasileiro, a cantora Mao Daichi apresentou a música “Mas que Nada”, composta e gravada em 1963 pelo brasileiro Jorge Ben e regravada e 1966 pelo Sérgio Mendes, tornando-se um sucesso internacional.
O grupo de Teatro de Takarazuka foi fundado em 1913, inicialmente formada por apenas seis jovens, como uma atração para um resort turístico da cidade de Takarazuka, província de Hyogo, pelo empresário Ichizo Kobayashi. Ele era presidente da empresa de linha ferroviária Hankyu, que opera ainda hoje na região de Osaka, e pretendeu com a atração levar o público a se hospedar no resort da companhia, utilizando, evidentemente, o seu trem. A ideia deu tão certo, que em 1924 foi construído um Grande Teatro de 3 mil lugares. Kobayashi investiu também numa escola, que até hoje prepara as jovens para o grupo. Surgiram também grupos concorrentes apresentando propostas parecidas em outras localidades.
Para quem conhece a história do mangá, esse grupo teatral é o que teria influenciado o desenhista Tezuka Osamu a criar personagens com olhos grandes e brilhantes. Tezuka, quando criança, morava em Takarazuka, e uma das atrizes era amiga da mãe e eles sempre assistiam às apresentações do grupo. Como o teatro é muito grande e ele sentava atrás, não podia ver muitos detalhes, mas sempre percebia que os olhos pareciam muito grandes e expressivos por causa da maquiagem teatral. O grande mestre do mangá viu ali uma característica que se tornaria uma marca registrada do mangá.
Como a popularização da televisão, o teatro foi perdendo seu público, e no início da década de 1970, o grupo estava com as contas negativas. Quem salvou o Takarazuka, quem diria, foi um mangá. Ao ser levado para o palco, a adaptação do mangá “A Rosa de Versalhes”, de Ikeda Ryoko, alcançou um inimaginável sucesso. A concorrência para ingressar na escola de Takarazuka, que era de cinco vezes o número de vagas, depois do sucesso da “Rosa de Versalhes”, saltou para 20 vezes. Takarazuka entrou na moda, e até hoje continua encenando temporadas desse sucesso originário do mangá feminino. Takarazuka continua na moda até hoje e, além do teatro original na cidade, possui um teatro em Tóquio. Mesmo assim, é preciso reservar o ingresso com bastante antecedência.
A apresentação do Takarazuka Revue no Brasil teve o patrocínio da Japan Foundation e a colaboração da Embaixada do Japão, Comissão Organizadora do 70° Aniversário da Imigração Japonesa no Brasil, Consulado Geral do Japão em São Paulo e da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa.
Saiba mais sobre o Teatro Takarazuka, no http://www.japop.com.br/index.php/opera-takarazuka-takarazuka-kagekidan/
Mais sobre o Teatro Takarazuka, no http://www.culturajaponesa.com.br/index.php/teatro-takarazuka-se-esforca-para-atrair-publico-no-exterior/
Mais sobre “A Rosa de Versalhes”, no http://www.culturajaponesa.com.br/index.php/revivendo-50-anos-depois-rosa-de-versalhes/
Muitos discos da bossa nova foram lançados no Japão e não no Brasil. Esse gênero musical foi praticamente esquecido no país de origem, mas continua bastante vivo no Japão, onde as emissoras de TV costumam usar bossa nova como fundo musical de seus documentários sobre o Japão, tal a sua aceitação em solo nipônico.
A razão da aceitação da bossa nova tem muito a ver com a cantora Lisa Ono, aliás, seria mais correto creditar o mérito ao seu pai, Toshiro Ono (1924 – 2012). Esse japonês imigrou para o Brasil na segunda metade da década de 1950 e abriu um clube noturno no estilo japonês em São Paulo. Criou vínculo e até gravação do famoso músico jazzista Sadao Watanabe com músicos brasileiros. Levou a bossa nova para o Japão através de artistas como Cláudia e Baden Powell e fez um grande esforço de divulgação. Apesar de Sérgio Mendes ser considerado o pioneiro na difusão do gênero no Japão, foi o Trio Tambatajá, levado por Ono, o primeiro a se apresentar no Japão, antes mesmo do nascimento da clássica “Garota de Ipanema”, de Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes, de 1962. Trio Tambatajá se apresentou em várias regiões japonesas. Em 1974, Ono abriu um restaurante brasileiro em Tóquio, o Saci Pererê, onde se ouvia ao vivo, evidentemente, bossa nova. Esse restaurante continua firme ainda hoje. Lisa Ono, a mais velha das filhas de Toshiro, começou sua carreira cantando aqui ainda bem jovem. Depois, ela se tornou uma espécie de embaixadora da música brasileira no Japão, tendo se apresentado com os maiores nomes da MPB no Brasil e no Japão. Ela tem mais de 30 discos gravados e faz muito sucesso em várias partes do mundo onde se apresenta constantemente.
A TV NHK produziu esse belo documentário (clique no link abaixo) sobre os 60 anos da bossa nova, com entrevistas e show da Lisa Ono, e tudo está em português. O vídeo é On Demand, mas está disponibilizado gratuitamente. Vale a pena ver para aprendermos sobre a beleza da bossa nova, tão esquecida em terras brasileiras.
https://www3.nhk.or.jp/nhkworld/pt/ondemand/video/2045024/
As informações desta matéria foram baseadas no texto escrito pelo maestro Hidenori Sakao para o jornal Nikkey Shimbun em japonês e publicado em novembro de 2012.
Acontece em 2 de julho, no Espaço Cachuera!, a etapa brasileira do projeto Encontros: “Reison Kuroda” toca música brasileira e japonesa ao shakuhachi. Enviado Especial da Cultura Japonesa pela Agência da Cultura do governo do Japão de 2019 (Japan Cultural Envoy – Bunkachou Bunkakouryushi), o músico Reison Kuroda fará uma apresentação de shakuhachi (flauta tradicional japonesa). Veja no vídeo Reison Kuroda tocando Forever Love da banda X-Japan!
No programa, serão apresentadas músicas brasileiras e japonesas tradicionais, com a participação especial de dois músicos brasileiros, Shen Ribeiro (shakuhachi) e Gabriel Levy (piano).
Workshop de shakuhachi com Reison Kuroda
No dia seguinte, 3 de julho, haverá um encontro do músico com tocadores e estudantes de shakuhachi, com o apoio da Aliança Cultural Brasil-Japão.
O objetivo é promover a troca de conhecimentos e experiências, em um momento de descontração. Serão apresentados os três estilos das músicas tradicionais de shakuhachi e uma nova técnica, que está sendo desenvolvida pelo próprio Kuroda.
Para participar, é necessário trazer o seu próprio shakuhachi.
O evento acontece no Centro Cultural Aliança – Unidade Pinheiros, com vagas limitadas. As inscrições devem ser realizadas através do e-mail: info@fjsp.org.br, inserindo na linha de assunto: “Workshop do Kuroda”. No corpo do e-mail, enviar nome completo, telefone para contato, idade, qual estilo pratica e há quanto tempo.
Os músicos
Reison Kuroda, Shakuhachi
Músico de talento raro, trabalha pela expansão das possibilidades do Shakuhachi, percorrendo uma ampla variedade de gêneros musicais, do clássico ao moderno, passando pelo jazz e até mesmo pelo improviso.
Iniciou os estudos com o professor Reibo Aoki, considerado tesouro nacional vivo de shakuhachi, e Shoji Aoki, no Japão. Graduado em Ciências Humanas pela Universidade de Waseda, em 2007, concluiu mestrado no Departamento de Música Tradicional Japonesa da Universidade de Artes de Tóquio, em 2013.
Iniciou sua carreira integrando o grupo Hougaku Quartet, em 2011, com o qual se apresentou ao lado de jovens compositores, revitalizando a música japonesa dos anos 70 e 80 e interpretando clássicos do período Edo. É também integrante do grupo Muromachi, vencedor do Prêmio Keizo Saji, em 2013. Em 2014, participou do Park Bum-Hoon’s Shakuhachi Concert, no Korea Kudara Festival, e em Gongju, na Coreia.
Sua primeira performance para o público aconteceu no Kazutomo Yamamoto’s Shakuhachi Concert, com “Roaming Liquid for Shakuhachi and Orchestra”. Com o Hougaku Quartet, participou de diversas apresentações e performances independentes, entre elas o programa “Hogaku no Hitotoki”, da emissora de rádio japonesa NHK FM. Também foi capa da revista “Hogaku Jorunal”, em 2015. Passou em audição para músicas japonesas do canal NHK, em 2015, e realizou uma apresentação solo no “Hogaku no Hitotoki”, do NHK FM.
Em 2016, foi premiado no concurso de Instrumentos Tradicionais Japoneses Hidenori Tone, transmitido pelo programa Nippon no Geinoh, da NHK Educational TV. Também participou do festival de música moderna na Bélgica, em 2016; e venceu o principal concurso mundial de shakuhachi, em Londres.
Shen Ribeiro
Natural de Botucatu, recebeu uma educação musical tradicional até 1987, quando partiu para o Japão para estudar shakuhachi. Ingressou na Universidade de Belas Artes de Tóquio e foi convidado a tocar para o Imperador do Japão. Foi discípulo direto do Mestre Goro Yamaguchi, tesouro nacional vivo do Japão.
Tem seis CDs gravados, entre eles Brazilian Music for the Shakuhachi, projeto que uniu a flauta tradicional japonesa à música popular brasileira. Retornou ao Brasil em 2003 – desde então é diretor do Estúdio Salaviva da Associação Cultural Cachuera!.
Como concertista, vem se apresentando em salas do Brasil, Japão e Europa, interpretando um repertório que mescla temas clássicos, populares e tradicionais.
Gabriel Levy
Acordeonista, arranjador, compositor, educador e produtor musical, tem atuado em shows e CDs ao lado de artistas como Palavra Cantada, Fortuna, Ceumar, Ivaldo Bertazzo, Jacques Morelenbaum, Luis Tatit, José Miguel Wisnik, Ná Ozzeti, Toninho Carrasqueira, Ballet da Cidade de São Paulo, entre outros. Integrou orquestras para acompanhar artistas internacionais, como Os Três Tenores (Pavarotti, Domingo e Carreras).
Com sua banda Mafuá, tocou ao lado de Dominguinhos e Tom Zé. Como co-diretor da Orquestra Cometa Gafi, esteve ao lado de Jair Rodrigues, Paulo Moura, Zé Renato e Pedro Luis. Foi um dos acordeonistas retratados no filme O Milagre de Santa Luzia. Como compositor, teve obras interpretadas por artistas mundiais, como o Duo Assad, o cellista americano Yoyo Ma ou o clarinetista cubano Paquito d’Rivera.
Também se dedica à música japonesa, atuando em grupos como Bonsai Romã, Gaijin no Me, Trio Kagurazaka, Seiha e Waon, além de ter atuado ao lado da mestra do koto Yoko Nishi.
SERVIÇO
Apresentação de Reison Kuroda
Data: 2 de julho de 2019 (terça-feira)
Horário: 19h30 (duração 60 minutos)
Local: Espaço Cachuera!
Endereço: R. Monte Alegre, 1094 – Perdizes, São Paulo – SP
Capacidade: 100 lugares
Ingressos: gratuitos (As senhas serão distribuídas no local, a partir das 18h30, com limite de dois ingressos por pessoa, por ordem de chegada)
Classificação: Livre
Workshop de shakuhachi com Reison Kuroda
Data: 3 de julho de 2019 (quarta-feira)
Horário: das 19h às 20h30
Local: Centro Cultural Aliança – Unidade Pinheiros
Endereço: R. Dep. Lacerda Franco, 328
Pré-requisito: Trazer seu próprio shakuhachi no dia do workshop
Inscrição: devem ser realizadas através do e-mail: info@fjsp.org.br, inserindo na linha de assunto: “Workshop do Kuroda”. No corpo do e-mail, enviar nome completo, telefone para contato, idade, qual estilo pratica e há quanto tempo. A confirmação da inscrição será enviada aos participantes, por e-mail.
Evento gratuito, com vagas limitadas