ago 132016
 

Rio 2016 é o primeiro evento olímpico a ser realizado na América do Sul, porém,  comunidade nikkei já realiza, há quase 40 anos, um evento semelhante, mas logicamente menor, chamado “Confraternização Desportiva Nikkei”. Realizado a cada 2 ou 3 anos, a última ocorreu em 2014 na Bolívia, e o Brasil a sediou em 2008, na comemoração do centenário da imigração japonesa.

rio2016 poster jicaOs imigrantes japoneses vêm promovendo atividades esportivas como o sumô, beisebol, karatê, judô, kendô e atletismo, desde o início da imigração, começando com a tradicional gincana poliesportiva, o undoukai, geralmente promovido pelas escolas japonesas, que foi a porta de entrada ao esporte de muitas crianças que viviam no campo. Consta que o undoukai já era realizado dentro do navio que trazia os imigrantes em viagem para a América do Sul.

Com a estabilização dos japoneses em solo brasileiro, seus filhos começaram a se destacar no esporte. Foi o caso de Tetsuo Okamoto, nascido em Marília/SP, que foi o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha olímpica em natação. Foi em Helsinque, em 1952. De lá para cá, muitos descendentes se destacaram no Brasil e em outros países.

rio2016 mscotePara contar essas e outras histórias, o Japan Overseas Migration Museum de Yokohama (no prédio da JICA Yokohama) preparou uma exposição com o título “Duas Olimpíadas e a Comunidade Nikkei Unida pelo Esporte”. Para quem está indo ao Japão, vale a pena se programar para ver essa exposição especial, que vai até o dia 25 de setembro de 2016. A entrada é franca. Para quem for no dia 20 e 28 de agosto, entre 14 e 15 horas, a legítima tocha olímpica do Rio 2016 estará disponível para os interessados tirarem uma foto com ela.

Saiba mais sobre Tetsuo Okamoto

Saiba mais sobre o Undoukai, a origem, a história e o que é

Link da exposição do Japan Overseas Migration Museum

jul 012016
 
20º Seminário ASIF na Tsukuba University

20º Seminário ASIF na Tsukuba University

O jornalista e editor Francisco Noriyuki Sato esteve no Japão realizando quatro palestras entre maio e junho deste ano. Na JICA de Yokohama, a palestra teve como tema “O Mangá no Brasil: a Influência Cultural do Japão e dos Imigrantes Japoneses no Brasil”, e foi realizado no dia 29 de maio, onde  maioria do público já conhecia o Brasil, ou tinha alguma ligação com o País. O mesmo tema foi repetido na Universidade de Tsukuba, no dia 14 de junho, no 20º Seminário ASIP, que trata de estudos sobre globalização. Aqui, dentre o público formado em grande parte por alunos e por alguns professores, cuja maioria não conhecia o Brasil, houve uma boa receptividade, obtendo a palestra uma ótima avaliação dos participantes. Os estudantes pediram que a palestra fosse realizada num recinto maior e fora do horário de aula, para que todos os alunos pudessem participar. Outros disseram que, com a palestra, ficaram muito interessados em conhecerem o Brasil, fato importante, pois a Universidade de Tsukuba assinou convênio com a Universidade de São Paulo e têm canais para esse intercâmbio.

JICA Yokohama

JICA Yokohama

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Com o casal Matsubara, que dirige a CBK, no Kobe Center

No dia 3 de junho, Sato realizou uma palestra para funcionários e dirigentes do Kobe Center for Overseas Migration and Cultural Interaction e da CBK – Comunidade Brasileira de Kansai. O tema foi “A Identidade do Nikkei” e foi acompanhado de um caloroso debate. Essa palestra foi repetida no dia 7 de junho, na Universidade de Kanazawa, onde o público foi formado por estudantes estrangeiros dos cursos de pós-graduação e recebeu também uma ótima avaliação.

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Com estudantes estrangeiros do Kanazawa University e o professor Hiroshi Yamamoto

Além das palestras, Francisco Sato gravou uma entrevista na Radio Japan, da NHK, e falou também para a revista Alternativa, dirigida a brasileiros no Japão.

日本で22日という期間があっと言う間に過ぎてしまいました。今回は私のセミナーを四ヶ所で行って頂き、参加者から凄く良い評価を頂き、本当に嬉しい思い出に成りました。これは皆様のご支援のお陰ですので心から感謝しています。JICA横浜の小嶋さん、NPO関西ブラジル人コミュニティの松原さん、金沢大学の太田教授と山本教授、そして筑波大学の副学長ベントン博士を始め大学の教授とスタッフ。本当にどうも有り難うございました。お世話に成りました。これからもブラジルと日本の交流を手伝って行きたいと思います。

 

mar 012016
 
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A partir da esquerda: Sayuri, Yukaren, Mutsumi, Sakura e Shiori – Linda Sansei

O grupo de J-Pop formada por brasileiras está com a agenda lotada. Mesmo assim, entre um ensaio e outro, conseguiram tempo para responder às perguntas de fãs coletadas pelo site CulturaJaponesa.

Maria Lamezon: Vocês já pensaram em fazer um blog/ameblo? Seria muito legal saber mais sobre o dia a dia de vocês, os treinos e tal.
O que ser uma Idol significa pra vocês? E, se vocês não fossem idols, o que gostariam de fazer? Gosto muito do grupo, continuem se esforçando.

(Mutsumi) Nós gostaríamos de fazer sim um blog, mas agora está um pouco difícil porque estudamos todas em período integral, e ainda temos os ensaios, shows, gravações e a preparação para tudo isso, por isso fica um pouco difícil.

(Todas) Para nós, ser idol significa um sonho realizado!

(Sayuri) Se não fosse idol eu gostaria de ser modelo.

Diego Agnelo: Qual a musica brasileira favorita de vocês?

(Mutsumi) Mas Que Nada, do Jorge Ben Jor, que está no nosso disco.

Lucas Falzoni: Sayuri e Shiori – quando vocês acordam estão mais parecidas?

(Shiori) Antes de fazer maquiagem e descabeladas, acho que a gente se parece mais rs.

Artur Daniel: Vocês têm vontade de se apresentar no Brasil um dia? Qual o maior sonho de vocês? Sou muito fã de vocês, beijos e continuem sendo o meu grupo de J-Pop favorito.

(Mutsumi) Obrigada! O nosso maior sonho é poder fazer uma apresentação no Brasil, um dia!

Iohana Araújo: Olá, meninas. Eu acompanho o grupo desde a sua estreia e fiquei um pouco afetada com a saída da Naomi. Gostaria de saber como vocês lidaram com isso e também saber um pouco sobre a nova integrante. Também gostaria de saber se vocês pretendem voltar com o ‘Viva Linda Sansei’.

(Mutsumi) No começo foi bem difícil para nos acostumarmos com a saída da Naomi, porque tínhamos laços de amizade muito fortes com ela. Mas como o grupo não podia parar, nos esforçamos para seguir em frente.

(Sakura) Quando entrou como estagiária a Yukaren era bem tímida e quase não conversava com a gente. Mas por ela ser bem esforçada e carismática, tornou-se membro do grupo e hoje é querida por todas nós, e pelos fãs também.

(Sayuri) Como agora temos os 3 canais no YouTube, com 3 vídeos novos toda semana, não temos previsão de voltar com o‘Viva Linda Sansei’

Bryan Cristofer: Vocês pretendem vir ao Brasil em breve? Como tem sido para vocês morar no Japão, foi difícil se adaptar, ser aceitas? Como foi tudo? Obrigado, beijosss, amo vocês meninas.

(Sakura) O primeiro ano na escola foi o mais difícil, acho que para as outras meninas também foi igual. Porque eu não sabia falar japonês, nem segurar o hashi direito nas refeições, não queria ir para a escola mais. Mas agora eu tenho amigas japonesas também e ir para a escola é muito divertido!

浩二:日本の普通の高校通っているのですか。日本人の同級生と友達に成れましたか。

(Yukaren) サユリとシオリは普通の高校で私、ムツミとサクラは普通の中学校です。日本人の友達と一緒にいるとすごく楽しいです。日本語や日本のことについて色々教えてくれます。

Rafael Moreira Haubrich: O que o público aí do Japão acha de brasileiras em um grupo de j-pop? Eles gostaram tanto quanto nós brasileiros gostamos?

(Shiori) Eles gostam porque acham exótico, diferente de tantos grupos que existem no Japão, tanto pelo nosso visual quanto pela “ginga” brasileira.

Fatima Syllen: Oiii vocês são muito lindas quando vocês virão para o Brasil?

(Sakura) Oi! Como frequentamos a escola japonesa, nós só nos apresentamos aos fins de semana no Japão, mas queremos muito nos apresentar um dia no Brasil, quem sabe num período de férias!

Domingos Adriano: Olá Meninas? Gostei muito de Vocês, até porque são Linda. Espero poder conhecer-vos uma por uma.

(Mutsumi) Obrigada!! Nós queremos muito também um dia conhecer todos do Brasil que tem nos apoiado!

Maria Paula: Muitos grupos idols têm cores definidas para seus integrantes, Linda Sansei tem isso? Se sim, qual a cor de cada uma?
E quais são seus cantores (brasileiros ou não) favoritos?

(Sayuri) Como nós somos brasileiras, usamos muito as cores do Brasil em algumas das fantasias, mas não há uma cor definida para cada membro.  Nossos artistas preferidos são BTS (K-POP Sayuri & Shiori), Momoiro Clover Z (Sakura), E-girls (Yukaren), Ariana Grande (Mutsumi).

Camila Pontes: Como vocês lidam com o fato de serem brasileiras (ou terem origem brasileira) e trabalharem no mercado japonês competindo com japoneses? Vocês já se sentiram em um nível inferior aos grupos idols japoneses de sucesso como AKB48 ou Morning Musume’15?

(Mutsumi) Os grupos AKB48 e Morning Musume são uns dos maiores e mais famosos do Japão, têm melhor preparação e produção, e com certeza são superiores. Em relação aos outros grupos menores, nos sentimos inferiores na questão da comunicação com os fãs japoneses, já que as outras idols fazem isso muito bem. Mas continuaremos treinando para melhorar e nos comunicar cada vez melhor com nossos fãs.

Cintia Welp Albuquerque: Olá, sou professora de uma escola tradicional aqui da minha cidade, uma escola centenária e com mais de 3000 alunos. Dou aula para 22 crianças de 5 anos e estamos estudando sobre crianças de diferentes culturas. Para entendermos seus costumes, brincadeiras e maneiras de viver. Gostaria de saber se poderíamos marcar uma troca virtual através de vídeo com transmissão simultânea para que as crianças conheçam o trabalho de vocês. E que vocês possam enriquecer nosso projeto sobre o Japão.

(Shiori) Olá! É um projeto muito bacana, gostaríamos muito de participar! Mas a dificuldade está no fato de que nós estudamos em período integral e só nos reunimos aos fins de semana para eventos e ensaios, já que cada uma mora em cidade diferente.

Palloms Bia: Qual o grupo de J-pop vocês gostam mais? Qual grupo de J-pop que inspiram vocês?

Fairies (Sayuri, Shiori, Mutsumi), Momoiro Clover z (Sakura), E-girls (Yukaren)

Rafa Blues: Como se adaptaram no Japão?

(Sayuri) No começo tudo era estranho e diferente do que estávamos acostumadas, mas os japoneses são muito atenciosos e pacientes. Os amiguinhos da escola e os professores nos ensinaram muitas coisas, e como viemos para o Japão ainda muito crianças, foi mais fácil para nos adaptarmos.

西村真紀:学校でクラブ活動していますか。それぞれ興味は別ですか。これからも頑張ってください。

(Shiori) 私とサユリはダンス部に入りました。メンバー全員の趣味はダンス、ファッション、音楽です!

Tiemi Takechi: Como é o nome dos fãs ou do fandom do Linda Sansei? Como vocês fazem para saber quem é a Sayuri e quem é a Shiori? Vocês têm regras como integrantes do Linda Sansei? O que vocês estariam fazendo hoje se não tivessem formado o grupo? Beijos ao Linda Sansei e muito sucesso.

(Mutsumi) Nós chamamos nossos fãs de Lindinhos e Lindinhas! Se observar bem, a Sayuri e a Shiori têm os rostos um pouco diferentes, mas aqui vai uma dica fácil: a Sayuri tem uma covinha (covona enorme) na bochecha direita, e a Shiori tem uma pinta na bochecha esquerda. Nós temos várias regras no grupo, como por exemplo não poder namorar, não cortar o cabelo sem autorização, se bronzear (porque no Japão o bonito é ser branquinha), postar em redes sociais, horários etc. Se nós não fôssemos idols, talvez hoje estaríamos só estudando, como garotas normais. Na verdade é bem puxado estudar e levar a carreira, não sobra tempo nenhum pra passear com as amigas da escola. Mas nós somos muito amigas no grupo e amamos o que fazemos! Muito obrigada!

Linda Sansei (リンダ3世) é um grupo de J-Pop da comunidade brasileira no Japão. Com uma média de 15 anos de idade, todas são estudantes e começaram na província de Gunma. Elas falam português e japonês com fluência, e cantam nos dois idiomas. No início, em 2013, Linda III Sei se apresentava mais em eventos da comunidade brasileira de Gunma, mas agora é convidado de diversos eventos e programas. Por cantarem e dançarem samba, além de músicas próprias no estilo pop, os japoneses começaram a notar o talento dessas jovens. No último ano, as meninas se apresentaram no Festival Brasil 2015, em Tóquio, no Yokohama Kawaii Parade (J-Pop Culture Festival), em Yokohama, no Ashikaga Idol Collection de Tochigi, no Festival de Inverno de Tsumagoi, Busta Times in Shinjuku Marz, Carnaval de Oizumi 2016, Club Voice Mito de Ibaraki, entre muitos outros eventos.

Veja o site oficial de Linda Sansei: http://linda3.jp/  A página no facebook

群馬県の日系ブラジル人コミュニティより、2013年に結成された平均年齢15歳の5人組ブラジリアンガールズユニット。
全員学生であるため休日を中心に群馬県を拠点に活動中。

nov 112015
 

Nihon Bungaku Kyoukai (Associação de Literatura Japonesa) é uma entidade nacional fundada em 1946. Este ano, a associação estará promovendo a sua 70ª Convenção Anual, nos dias 14 e 15 de novembro de 2015, no campus da Seijo University, no bairro de Setagaya, em Tóquio.
Diversos temas serão debatidos no evento, abordando a literatura japonesa, o sistema de ensino e o idioma japonês. Chama atenção este ano a inclusão de um tema bastante inusitado: o Brasil.
“A literatura japonesa e os meios de comunicação no Brasil”, será o assunto coordenado pelo professor Kinya Sugiyama, da Kanazawa University. Além dele, o brasileiro Rodolfo Rocha, formado pela USP e com pós-graduação na disciplina de Estudos Humanos e de Ambientes Sociais da Kanazawa University, e Naohiro Nagao, pesquisador de Ciências Humanas da Toyo University, completam a equipe de debatedores.
O motivo desse tema, segundo o professor Sugiyama, é que neste ano completam-se 120 anos de intercâmbio entre o Brasil e o Japão. E o Brasil, além de ser o local onde está a maior população japonesa fora do Japão, é o local por onde passaram diversos e consagrados escritores japoneses, que retornaram ao Japão levando ideias novas e também escreveram sobre o Brasil.
“Nesta mesa redonda, quero debater sobre questões históricas e sociais a partir da percepção dos autores japoneses na visita ao Brasil, e também ver o ponto de vista dos imigrantes japoneses e as situações vividas por eles, ao final da guerra, na falta de comunicação que deu origem à incerteza, entre aceitar a derrota japonesa ou não reconhecê-la. Acredito que essa mesa redonda não se limitará ao Brasil, mas se expandirá para outros assuntos, tal a amplitude do tema”, afirmou o professor Kinya Sugiyama.
A participação é aberta e não há necessidade de ser associado da Nihon Bungaku Kyoukai. A entrada é franca, mas deve-se fazer inscrição pelo e-mail ou fax:
日本文学協会
〒170-0005 東京都豊島区南大塚2-17-10   Tel/Fax03-3941-2740
e-mail: bungaku1946@piano.ocn.ne.jp

out 272015
 
Gravura de "Shishimai" de Kunisada Utamaro

Gravura de “Shishimai” de Kunisada Utamaro

Existem vários tipos de Shishimai, a Dança do Leão, em todo o arquipélago japonês. Pode-se dizer que existem variações bem parecidas na China e outros países asiáticos como a Tailândia e a Índia. Há casos em que uma única pessoa faz o Leão, enquanto em outros, são duas pessoas movimentando o mesmo.

Dentre os tipos mais conhecidos, temos o estilo “Fuuryuu”, que conta a seguinte história: “O Leão vivia devorando as pessoas na Índia. Como a população da Índia estava desaparecendo, o Leão resolveu ir para a Terra de Yamato (Japão). Quando o Deus de Yamato soube disso, pediu para a raposa (kitsune), seu mensageiro, que fosse para Índia transmitir uma mensagem para o Leão, que dizia o seguinte: Em Yamato, ao invés de devorar os seres humanos, se caçar os demônios será recompensado e receberá farta alimentação. Assim, o Leão teria ido a Yamato levado pela raposa”. Na encenação, que normalmente ocorre dentro ou nas proximidades do templo xintoísta, por haver uma raposa liderando o Leão, esse estilo também é conhecido como “Shishimai no estilo Inari”. Inari é um dos Deuses do Japão e é representado por uma raposa branca. Vários templos xintoístas homenageiam o Inari no Japão.

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As fotos que ilustram esse texto são do templo Noma (野間神社), em Kanazawa, província de Ishikawa. Existem vários templos com o mesmo nome, e mesmo em Kanazawa, este não é o único. Fica no bairro de Tamaboko Machi, é bem pequeno, e é administrado pelas famílias que residem na redondeza, onde, até algumas décadas atrás, havia apenas plantações de arroz. Uma dessas famílias é a do artesão Takayuki Sugibayashi. Essa família reside no mesmo local há gerações, desde a época em que as pessoas tinham nome, mas não tinham sobrenome. Este ano, no mês de setembro, após um hiato de 6 anos, a família Sugibayashi conseguiu retomar o Shishimai, uma tradição da região. Na peça, o Leão é domado utilizando um bastão seguindo o estilo conhecido como “Izumo”, onde crianças e adultos encenam juntos. O artesão Sugibayashi conta que, para ensinar as crianças a manusearem de maneira correta o bastão, foram realizados três treinos semanais. E sua família participou da encenação: ele próprio, seu filho e até o seu neto, concretizando a participação de três gerações da família.

O Shishimai de Tamaboko Machi é bem tradicional. Realizado desde o período Edo, quando os portos japoneses estavam fechados para a chegada de estrangeiros, só a cabeça do Leão tem mais de 160 anos de idade. Entalhado cuidadosamente sobre a madeira conhecida como “kiri”- paulownia, que é a madeira mais leve existente no Japão, a cabeça é uma obra de grande valor artístico.

Fotos do Shishimai (acima). Autor: Takayuki Sugibayashi
Fotos do templo Noma, de Tamaboko Machi, Kanazawa (clique para ampliar). Autor: Francisco Sato
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