fev 282022
 

O objetivo é facilitar a compreensão da cultura japonesa através de explicações sobre o passado e o presente do Japão. Este curso segue o currículo do curso de história para universitários estrangeiros no Japão, e contém as atualizações mais recentes da reforma de ensino japonês.
O público alvo são as pessoas que apreciam ou têm curiosidade sobre o Japão, e aqueles que pretendem visitar o país no futuro, seja como turista, a negócios, para trabalhar ou como estudante, para que tenham maior proveito da oportunidade à partir do conhecimento de sua história.

No período Kamakura, os samurais alcançam o poder e passam a governar o Japão à partir da cidade de Kamakura, e não mais de Kyoto, onde a família imperial continuou.

O curso é realizado on-line.

As aulas que fazem parte do curso (20 aulas) são as seguintes:
Programação (domingos – 9h às 10h30) – Local: On-Line
– 13 fev   – Aula 01 – Ocupação do arquipélago. Períodos Jomon, Yayoi e Kofun
– 20 fev   – Aula 02 – Períodos Asuka e Nara – A família imperial
– 06 mar – Aula 03 – Período Heian
– 13 mar – Aula 04 – Período Kamakura – O governo dos samurais
– 20 mar – Aula 05 – Período Muromachi
– 27 mar – Aula 06 – Período Sengoku – guerra civil e chegada dos portugueses
– 03 abr  – Aula 07 – Período Edo 1 – isolamento do Japão
– 10 abr  – Aula 08 – Período Edo 2 – fortalecimento de uma cultura própria
– 24 abr  – Aula 09 – Período Edo 3 – abertura dos portos
– 01 mai – Aula 10 – Período Edo 4 Final – turbulência na queda de Tokugawa
– 08 mai – Aula 11 – Período Meiji – governo em torno do Imperador
– 15 mai – Aula 12 – Período Meiji – modernização e reformas
– 22 mai – Aula 13 – Período Taisho
– 29 mai – Aula 14 – Período Showa 1 antes da Segunda Guerra
– 05 jun  – Aula 15 – Período Showa 2 Segunda Guerra Mundial
– 12 jun  – Aula 16 – Período Showa 3 final – reconstrução e crescimento
– 19 jun  – Aula 17 – Era Heisei
– 26 jun  – Aula 18 – Era Reiwa e atualidades
– 03 jul   – Aula 19 – História de Okinawa – Enquanto era o reino de Ryukyu
– 10 jul   – Aula 20 – História de Okinawa – Após se tornar uma província japonesa até hoje

Esta é a opção para pagamento da Aula 04 do total de 20 que fazem parte do curso completo. Para cada aula, o link de ingresso é diferente. Ao final do curso, será disponibilizado o Certificado de Participação com a carga horária e assinatura para aqueles que assistirem todas as 20 aulas. Para aqueles que perderem alguma aula, existe a opção “pós-aula”, onde o interessado pode adquirir os vídeos da aula gravada e a apostila, e assim completar o curso. Veja neste link a opção do “pós-aula”:https://www.sympla.com.br/curso-historia-do-japao-2022—pos-aula—01-02-03-04-e-05__1495165

Há uma apostila para cada aula, que é encaminhada depois da aula pelo e-mail para todos os inscritos, junto com o vídeo da aula gravada. O Sympla cobra uma taxa de 10% sobre o valor da aula. Poderá ser pago com cartão de crédito, boleto ou débito online Itaú (a opção do boleto existe até 7 dias antes da data marcada). Para se inscrever, é preciso clicar no sinal de (+) antes de clicar em “realizar inscrição”.

Esse curso, com algumas diferenças na distribuição do conteúdo, foi realizado em 2017 na Associação Cultural Mie para mais de 200 alunos em todas as aulas. Foi repetido em 2018 e 2019 alcançando também grande sucesso e sofreu atualizações em 2020 e 2021. O curso foi realizado no formato on-line em 2020 e 2021.

As aulas serão transmitidas utilizando-se o Zoom. Os alunos precisam instalar o Zoom no equipamento que vai utilizar para assistir as aulas (https://zoom.us/) , tanto no desktop, notebook, tablet ou celular. O aluno inscrito receberá um tutorial de como fazer o acesso pelo ingresso do Sympla. O professor responderá as perguntas dos alunos ao final de cada aula. Todos os inscritos poderão assistir a aula depois, pois receberão o link para acessar o vídeo da aula pelo YouTube. Assista esse vídeo para saber como é uma aula on-line: Como é a aula on-line YouTube

Os professores são:
– Cristiane A. Sato, formada em Direito pela USP, autora do livro JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa e presidente da Associação Brasileira de J-Fashion, palestrante em universidades, entidades, embaixada e consulado geral do Japão, foi bolsista da JICA em 2016, na Universidade de Kanazawa.
– Francisco Noriyuki Sato, formado em Jornalismo pela USP, autor dos livros História do Japão em Mangá, Banzai – História da Imigração Japonesa no Brasil, entre outros, e é presidente da Abrademi e editor do site culturajaponesa.com.br. Foi também bolsista da JICA, em 2014, e ministrou palestras em universidades e museus do Japão em 2016 e 2019.

A iniciativa é da Abrademi (Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações) em conjunto com o departamento cultural da Associação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do Brasil.

Para qualquer comunicação, utilize o endereço: abrademi@abrademi.com

ago 192014
 

Uma teoria do século 17, que recebeu o nome de Nichiyu Dousoron (日ユ同祖論), levantou a hipótese de que o povo do Japão descende em parte das dez tribos perdidas de Israel. O primeiro a falar nisso foi um missionário jesuita chamado João Rodrigues (1561~1634). Ele disse, em 1608, que os povos da China e do Japão descenderiam das tribos perdidas de Israel, embora, posteriormente, ele tenha mudado de ideia.
Em 1870, o escocês Nicholas McLead publicou “Epitome of the Ancient History of Japan”, citando semelhanças entre o Imperador Jimmu e Moisés, e xintoísmo e judaísmo. No Japão, em 1908, o professor Saeki Yoshiro (1872~1965) da conceituada Universidade de Waseda, publicou um livro falando do mesmo assunto e teorizando que o clã Hata (família de presença marcante em Tokushima), que chegou ao Japão passando pela Coreia, era na verdade um grupo judeu.

De tempos em tempos a teoria volta à tona. Não há como comprovar essa ideia, mas os indícios são pelo menos interessantes. Nesta matéria apresentamos um desses indícios, de que o lendário ser das montanhas, o narigudo Tengu, era um judeu.

Tengu é o mais famoso dos espíritos que habitam as montanhas, explica o site oficial da Japan National Tourism Organization. Acredita-se que ele tenha ensinado a arte da espada a um garoto chamado Ushiwakamaru, no século 12. O garoto era o nono filho de um poderoso nobre, mas ao ter seu pai assassinado num conflito, foi recolhido por monges do templo Kurama, e teria sido adotado pelo Tengu, um ser estranho, que habitava no monte Kurama, em Kyoto. Após duros anos de treinamento, Ushiwakamaru recebeu de seu mestre um documento valioso chamado “Tora no Maki” e deixou o monte. Ushiwakamaru se tornou um grande guerreiro, com o seu nome verdadeiro de Minamoto no Yoshitsune e liderou o clã Guenji para derrotar a rival Taira que governava o Japão.

Yoshitsune é um personagem real e o templo e o monte Kurama existem de fato. Agora, o Tengu teria existido? Esses personagens ainda hoje são lembrados no Japão. “Kurama Tengu’ é uma famosa peça do Teatro Noh, e a cena do treinamento de Ushiwakamaru está num belo ukiyoe de Utagawa.

Observação: A nossa ideia é dar abertura para se falar sobre um assunto tão curioso, e que, a partir da simples curiosidade, todos possam pesquisar e aprender mais sobre a história, a geografia e os costumes desses dois povos culturalmente ricos. Acreditar ou não fica a critério de cada um. Publicaremos outras matérias na sequência, apresentando outros indícios apontados por estudiosos do Japão e de Israel. Aguarde!