ago 042022
 

O Projeto Study in Japan – South America convida os alunos do ensino médio, da graduação, da pós-graduação, os responsáveis e os interessados a participarem da “Mini-feira Virtual para Estudantes do Ensino Médio e Superior”, que será realizada no dia 25 de agosto, das 20:00 às 23:00 (horário de Brasília).

O objetivo é oferecer informações sobre intercâmbios aos alunos interessados em estudar em universidades japonesas. Utilizaremos a plataforma Airmeet, na qual será possível:

  1. Consultar diretamente um representante de cada universidade japonesa participante em estandes virtuais;
  2. Assistir a palestras e mini-aulas sobre os cursos ofertados;
  3. Ter acesso à materiais disponíveis para download com explicações sobre os cursos e processos de ingresso nas universidades.

O idioma para consultas com os representantes das universidades será predominantemente o inglês. 

O Study in Japan é um grupo formado por universidades japonesas, públicas ou particulares, que aceitam estudantes estrangeiros. O objetivo é divulgar e facilitar o intercâmbio de estudantes, formando convênios e informando sobre as bolsas de estudos disponíveis no Japão.

A inscrição é gratuita e poderá ser feita através do link a seguir:
Estudar no Japão | Study in Japan Brasil (estudenojapao.com)

ago 062021
 

Foto de Marine Perez/Miss Million

No mês de junho, a Times Higher Education, da Inglaterra, como faz desde 2004, revelou os dados do levantamento anual (2021) das universidades a nível mundial. A Universidade de Tóquio é a número 6 da Ásia e se mantém em 36º lugar no mundo. De suas salas saíram nove vencedores de Prêmio Nobel, 15 primeiros-ministros e cinco astronautas. Não é pouca coisa, mas em 2014 estava em 23º no mundo e era o número 1 da Ásia!

Há que considerar o grande investimento realizado pelas universidades da Ásia em geral, cujo desempenho superou a da tradicional universidade japonesa. Em 2015, cinco universidades japonesas estavam no ranking das 200 melhores, entretanto, em 2021, apenas a Kyoto University, em 54º do mundo, além da Tokyo, permanece na lista.

O ex-Primeiro Ministro Shinzo Abe desejava elevar 10 universidades japonesas à lista dos 100 melhores até 2020, e isso, obviamente, não foi atingido. Além da supremacia das universidades americanas e inglesas que permanecem no topo, as escolas da China, Hong Kong, Cingapura e Coreia do Sul estão avançando rapidamente.

As escolas japonesas têm contratado professores do exterior, para melhorar a qualidade do ensino, porém, esbarram na questão do custo. Professores americanos de primeira linha ganham em média 270 mil dólares por ano (levantamento de 2014), e eles preferem trabalhar num ambiente onde estejam outros professores estrangeiros do mesmo nível, para poder compartilhar pesquisas usando os dados mais recentes. Há também diferenças culturais quanto à hierarquia no Japão e a adaptação das famílias no País distante e onde poucos realmente falam inglês.

A pesquisa da Time Higher Education leva em conta vários fatores como número de professores estrangeiros, número de pesquisas publicadas, quantidade de citações, reputação, proporção de estudantes para professores, quantidade de doutores formados no período analisado, etc. Sendo assim, um trabalho publicado em inglês poderá ser visto e citado por todos os países do mundo, mas um trabalho no idioma japonês registrará pouca consulta, evidentemente, e isso será desvantajoso se considerar o sistema de pontuação da Times Higher.

O governo japonês está preocupado com o nível de suas universidades. Nós também.

A melhor universidade brasileira é a Universidade de São Paulo, que tem 5.383 professores, 97 mil alunos, mais de 13.300 funcionários e forma cerca de 2.300 doutores por ano (dado de 2014), produzindo em torno de 25% de tudo o que se produz na área acadêmica no Brasil. A USP é a melhor no Brasil, mas é a 235ª do mundo, e perde para a Pontifical Catholic University of Chile. Mesmo dentre os países do BRICS e países emergentes, a USP está em 13º lugar.

Obs. Na listagem internacional, a classificação não especifica a colocação das universidades que não ficaram entre as 200 melhores, deixando a USP no bloco das 201 a 250, porém, pela ordem geral, a USP deverá estar na 235ª colocação. A segunda melhor do Brasil, a Unicamp, está no bloco das 401 a 500, enquanto a terceira posição ficou para a Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal de São Paulo, Universidade Federal de Sergipe, e a PUC do Rio de Janeiro, todos no bloco de 601 a 800.

Confira você mesmo e saiba a metodologia empregada: Times Higher Education

Autor: Francisco Noriyuki Sato – jornalista, editor e professor de História do Japão.

Esta matéria foi publicada em 2014 e atualizada em 2021, Veja outros textos da série:

O sistema de ensino que forma um país desenvolvido – 1

O custo do ensino no Japão hoje – 2

O Japão no ranking das universidades do mundo – 3

Conhecendo uma escola colegial japonesa

Conhecendo uma outra escola colegial japonesa

Se tiver interesse em saber mais, participe da série de palestras gratuitas (on-line) sobre o tema: Ensino no Japão:

22/08/2021 – “A História da Educação no Japão”, com o professor Francisco Noriyuki Sato, presidente da Abrademi, professor de História do Japão, e autor do livro História do Japão em Mangá.

29/08/2021 – “As Escolas Brasileiras no Japão”, com os professores Alexandre Funashima e Samuel Tachibana, da Escola Alegria de Saber, do Japão.

05/09/2021 – “A Educação Atual do Japão”, com a professora Sandra Terumi Suetsugu Kawabata, da Fundação Japão de São Paulo.

MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE AS PALESTRAS

out 182017
 

Nos dias 16, 17 e 18 de novembro de 2017, será realizada uma apresentação de diversas universidades japonesas para estudantes brasileiros interessados em estudar no Japão.

Além da Universidade de Tsukuba, que já possui convênio e um escritório de representação dentro da USP, virão representantes da Universidade de Osaka, do Instituto de Tecnologia de Shibaura, do Ministério da Educação (bolsa MEXT), Organização de Suporte a Estudantes no Japão (Jasso) e do Consulado Geral do Japão em São Paulo. Haverá distribuição de materiais de outras universidades que recebem alunos do Brasil, como a Universidade de Tokyo e a Universidade de Kyoto. A entrada é franca e podem participar os próprios estudantes interessados, pais e professores.